sábado, 31 de dezembro de 2016

Bom Ano 2017!

Olá, Pessoal!

Desejo a todas as pessoas que lêem, comentam e seguem o blogue um Bom 2017!

Imagem retirada do Google

Beijos!

Retrospectiva 2016

Olá, Pessoal!
Deixo-vos aqui tudo o que fiz durante este ano de 2016 (com mais as resenhas/opiniões que se fizeram do livro "A Escola do Terror" ao longo deste ano).

Janeiro

- Foi feita a segunda resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Monte Sua Livraria.
- Foram feitas alterações na forma de postar os capítulos de "Dupla Fatal".

Fevereiro

- O livro "A Escola do Terror" é divulgado no jornal "O Bairro": Divulgação.

Março

- Fiz o Desafio de Março criado pela página de Facebook Ficwriter Facts, onde venci o primeiro lugar (Lista dos desafios).
- Foi feita a terceira resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Duas Livreiras.

Abril

- Participei no Desafio de Abril (Lista dos desafios).

Maio

- O blogue completou sete anos de existência (17/05/2009).
- Participei no Desafio de Maio (Lista dos desafios).

Junho

- Foi feita a quarta resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Balaio de Babados.
- Comecei a reescrever "Encontro com o 666".
- Fiquei indicada em quatro categorias nos FE Awards 2016 (Nomeações).

Julho

- Participei no Desafio de Julho (Lista dos desafios).

Agosto

- Participei no Desafio de Agosto (Lista dos desafios).
- Venci prémios nos FE Awards 2016 (Resultados).
- Foi feita a quinta resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Atmosfera dos Livros.

Setembro

- O blogue teve o design alterado. Já não foi direccionado para uma história, mas sim  no geral, para todas as histórias e todos os projetos que vá fazendo.
- Recebi uma nova leitora que tem um Canal no YouTube: Dora Santos Marques: Unboxing | Setembro.
- Participei no Desafio de Setembro (Lista dos desafios).


Outubro

- Participei no Desafio de Outubro (Lista dos desafios)
- Fez um ano o lançamento do livro "A Escola do Terror" (25/10/2015).
- Criei um post sobre o novo filme "Saw 8" (Saw 8).
- O blogue teve o design concluído (um mês depois).
- Foi feita a sexta resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Livros de Vidro.
- Foi feita a sétima resenha do livro "A Escola do Terror": Blogue: Encontro com o Passado. (OBS: Esta resenha foi especial. Foi de uma leitora minha já antiga. Tem um gosto especial).

Novembro

- Participei no Desafio de Novembro (Lista dos desafios)
- Estive presente no lançamento do livro de uma antiga colega de turma e amiga que lançou o seu livro no dia 19 (não tinha partilhado esta informação antes).

Dezembro

- Participei no Desafio de Dezembro (Lista dos desafios).
- Fiquei indicada em quatro categorias na votação "As Melhores de 2016": (Nomeações), onde acabei por vencer em todas as categorias seja em 1º, 2º ou 3º lugares: (Resultados).

E aqui está tudo o que fiz durante este ano de 2016.
Foi pobre em termos de histórias, mas a razão já foi falada neste post anterior: (Novos Projetos, textos Reescritos e Parceria). E ainda irei explicar mais quando chegarmos em Janeiro.

Irei retomar com a história "Dupla Fatal" em breve, no próximo ano!

Beijos.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

As Melhores de 2016

Olá, Pessoal!
Já saíram os resultados da votação "As Melhores de 2016" e eu acabei por vencer em todas as categorias, seja em 1º, 2º ou 3º lugares.

3º lugar na categoria "Melhor Estória/Fanfic de 2016":


2º lugar na categoria "Melhor Escritor/a":


Vencedora da categoria "Melhor Mistério":


1º lugar na categoria "Estória/Fanfic/Mini Fic de 2015 Nunca Esquecida":


Obrigada pelos vossos votos. Isto não seria possível sem a vossa ajuda!
Quero desejar os parabéns a todos aqueles escritores com quem eu tenho uma amizade (e também a todos os restantes) que venceram nas categorias em que estavam nomeados.

Obrigada!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Novos projetos, textos reescritos e parceria

Olá, Pessoal!
Acho que vocês necessitam de uma explicação sobre o que ando a escrever, ou melhor, o que escrevi durante este ano de 2016.
Vocês sabem que estive um pouco atarefada com os Desafios feitos neste ano de 2016 (Lista dos Desafios), no entanto não foi apenas isso que estive a escrever.

A história (ou estória) "Contrato Indesejado" está a ser escrita, mas está a ficar mais completa do que previa ao início. Se não fosse isso, já estaria terminada.
Conclusão: Por ser tão completa, não poderei postá-la na totalidade no blogue, ou seja, esta história seria apenas lançada em livro. E é o que farei em breve!

A parceria com a Letícia Alvares, "Por Trás da Cena", está a ter os seus problemas. Não deixa de ser uma parceria e o tempo é escasso. Estamos a fazer o melhor para que esta parceria corra bem, mas, por ser uma parceria, tem os seus problemas e custa um pouco a ser escrita. Não tem nada a ver com as nossas personalidades é simplesmente a falta de tempo. E esta parceria, do que já escrevemos, tem tudo para vingar. Vai demorar, mas vai ser terminada!

Agora a novidade: Estou a reescrever "Encontro com o 666", ou melhor, estou a alterar (como poderão ver na página "Estórias"). Este projeto será lançado em livro (ou há ideia para isso). Farei um post mais pormenorizado sobre as ideias que tive inicialmente sobre esta história (estória) em breve.

E é isto... Foi isto que escrevi durante este ano de 2016!
Espero já terem ficado esclarecidos.

Beijos.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal!

Olá, Pessoal!

Desejo a todas as pessoas que lêem, comentam e seguem o blogue um Bom Natal!

Imagem retirada do Google

Beijos!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Lista dos Desafios feitos durante 2016

Olá, Pessoal!
Revelo agora a lista completa com todos os desafios feitos durante este ano de 2016. Desafios criados pela página de Facebook Ficwriter Facts.

Desafios:

MarçoTema: Mulheres (OBS: Participei até ao último dia e ainda venci o primeiro lugar).

AbrilEscrever uma cena e reescrevê-la de acordo com a proposta do dia (OBS: Participei até ao último dia).

MaioO Renovar de Gerações (Um conto de apenas um capítulo sobre a maternidade).

Junho: (Não Participei) Razão: Não participação no Desafio de Junho

JulhoCriar a história do personagem baseado na imagem (Parte 1) ; Parte 2 (OBS: Participei até ao último dia).

AgostoO que é ser um pai? (Um conto de apenas um capítulo sobre a paternidade).

SetembroCriar uma cena de acordo com a imagem representada (Parte 1) ; Parte 2 (OBS: Participei até ao último dia).

OutubroO Disfarçado (Um conto de apenas um capítulo sobre o sobrenatural/terror/horror).

NovembroSpace Bound (Um conto de apenas um capítulo baseado numa música).

DezembroUm Feliz Triste Natal (Um conto de apenas um capítulo sobre a forma como uma personagem encara a época natalícia e a passagem do ano).

Bem, estes foram todos os Desafios que participei este ano.
Assim ficam atualizados e têm apenas um post onde rever tudo.

Beijos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Agradecimentos

Olá, Pessoal!
Queria agradecer-vos por me terem dado os parabéns no dia 15. Desculpem por ter feito o post só hoje para o blogue.
Obrigada por se terem lembrado de mim!
Gostei muito de responder a cada um de vocês na página ou no meu próprio Facebook.

Beijos!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Desafio de Dezembro

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado os resultados dos desafios dos meses anteriores, revelo também o desafio de Dezembro.

O Desafio de Dezembro consistia em escrever uma one shot (um conto de apenas um capítulo) sobre a forma como uma personagem encara a época natalícia e a passagem do ano.

Meio depressiva, mas está aí!

Link: Um Feliz Triste Natal

Este texto será divulgado na página de Facebook depois da data final do desafio.

Irei postar a lista completa com todos os desafios em breve.

Beijos.

Desafio de Novembro

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado os resultados dos desafios dos meses anteriores, revelo também o desafio de Novembro.

O Desafio de Novembro consistia em escrever uma one shot (um conto de apenas um capítulo) baseada numa música.
Optei pela música Space Bound do rapper Eminem.

Link: Space Bound

Este texto foi divulgado na página de Facebook depois da data final do desafio.

Irei postar o resultado do desafio de Dezembro em breve.

Beijos.

Desafio de Outubro

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado os resultados dos desafios dos meses anteriores, revelo também o desafio de Outubro.

O Desafio de Outubro consistia em escrever uma one shot (um conto de apenas um capítulo) com pelo menos 500 palavras e, no máximo, 2.000 sobre o sobrenatural/terror/horror.

Link: O Disfarçado

Este texto foi divulgado na página de Facebook depois da data final do desafio.

Irei postar o resultado do desafio de Novembro em breve.

Beijos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Um Feliz Triste Natal

Desafio de Dezembro.
Título: Um Feliz Triste Natal


Dezembro. O mês que devia ser de felicidade e solidariedade, mas que, para mim, é mais um mês igual aos outros: depressivo e pessimista. Para ser sincera até gosto do Natal. Gosto das árvores enfeitadas, gosto das luzes coloridas, gosto do cheiro natalício. Mas para uma adolescente que entrou na idade adulta há pouco tempo (ou então ainda nem entrou na idade adulta) o espírito do Natal já não significa nada. Sou a única em minha casa que gosta de ver a árvore e o presépio enfeitados. Todos os anos, a casa só é enfeitada duas semanas antes do Natal. É chato? Sim, mas já me habituei. Não ligo ao facto religioso que levou ao Natal, a parte do Menino Jesus e por aí fora... mas gosto do Natal, gosto desta época e é apenas isso. Só eu gosto.

A minha família também não ajuda ao facto de estar deprimida durante todo o ano e nem o mês de Dezembro escapa (se nem eu própria me ajudo, quem me ajudará?!). Sei que passei dos 18 anos e já entrei na fase adulta, mas continuo a ser “bombardeada” com as reclamações dos meus pais. Sei que estou desempregada, sei que nem terminei o 12º ano e sei que não sou a filha que eles queriam. Uma filha boa aluna, uma filha trabalhadora, uma filha cheia de qualidades onde eles pudessem fazer inveja aos colegas e amigos da idade deles. Sei que os meus pais estão desapontados comigo e não se sentem orgulhosos de mim. E o facto de mostrarem-me isso com palavras que me soam cruéis, só revela o quanto eles realmente não gostam da pessoa que sou (ou na pessoa que me tornei). Sinto-me pessimista? Talvez seja isso ou então é apenas realismo. A realidade é esta! Não sou uma pessoa de sorte e não me esforço o suficiente para conseguir conquistar os meus sonhos.

Esta situação revela-se mais com o Natal, com os presentes e a quase altura da passagem do ano. Na verdade, sei que a única pessoa que fica feliz todos os anos com o Natal é a minha mascote que sabe que leva sempre mais que um brinquedo. A caixa dos brinquedos dele está a pedir socorro porque parece já estar prestes a explodir com a quantidade de brinquedos que lá estão dentro. Se alguém vier a casa vai pensar que temos quatro ou cinco cães em vez de apenas um que, além disso é pequeno (mesmo tendo já sete anos), gordo e todo branco. Aliás, em casa é o único que não parece desapontado comigo e com o nada que eu fiz durante o ano. Não que isso me deixe mais animada, na verdade, penso que ele nem liga muito para mim. Dizem que os cães pressentem quando as pessoas estão tristes, pois o meu não pressente a minha tristeza. Talvez porque já é normal.

Como se não bastassem as palavras acerca da minha pouca atitude, ainda recebo umas “atenções” do meu pai que, ao casar-se aos 18 anos saiu de casa, e eu ainda continuo, com mais de 20 anos, a viver debaixo do mesmo teto que os meus pais. Enfim... Sei que não sou lá uma grande filha, mas isto já é dizer que me querem longe de casa, que me querem o mais independente possível... o que até acho normal.

Quanto à passagem do ano, há quem faça aquelas listas de coisas para fazer no próximo ano. Eu fazia, mas nunca concretizei nenhuma coisa da minha lista. Conclusão: deixei de o fazer. Este ano não o faço, porque sei que não o vou concretizar. Pessimismo? Nada disso, é a realidade! Eu sou assim!

E está descrito, finalmente, tudo o que faço (não faço) na vida e o porquê de não ter um Natal feliz, mesmo gostando desta época.

(Acho que vou rasgar esta folha do meu diário e queimar. Ou então arranco a folha do diário para os meus pais lerem quando eu quiser me suicidar ou assim... não que eu tenha coragem, de momento. Mas já faltou mais...)

Um feliz triste Natal para mim!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Desafio de Setembro (Parte 2)

Olá, Pessoal!
Aqui está a segunda parte do Desafio de Setembro que fiz para a página de Facebook Ficwriter facts.

Primeira parte: Desafio de Setembro (Parte 1)



"Olhei para o relógio. A Susana estava a demorar muito tempo. Voltei ao quarto para saber o que fazia ficar tão demorada. Suspirei de aborrecimento assim que soube. Estava simplesmente a arrumar a sua mala.
- Para quê tanta coisa? - Perguntei, impaciente.
- Uma mulher prevenida vale por duas, nunca ouviste dizer?!
"Mulheres..." - Pensei."



" ... Eu era apenas um simples cavaleiro. Nas batalhas era apenas um no meio de muitos. Queria ser importante. Não pretendia ter um título de nobreza mais alto, mas gostaria de me tornar conhecido por entre os cavaleiros. Preparei-me para a última batalha onde iria lutar para ser "alguém".
Fui lá e consegui. Senti-me vitorioso. Apaixonei-me, casei... enfim... acho que isso vai ficar para outras folhas. Irei explicar-te com mais pormenor sobre esta batalha em breve, mas agora vou descansar, querido neto.

Com todo o amor,
O teu avô,
Sir Arthur Spencer."


"Durante todas as noites eu e ele encontrávamo-nos no farol. Era um amor proibido e queríamos ter um lugar apenas nosso. Um dia, os nossos pais descobriram e levaram-no para longe da cidade. Fiquei destroçada...
Dois anos depois, soube que ele iria voltar. Nessa noite aproximei-me do farol. Queria ficar apenas sozinha, mas não me quis aproximar demasiado daquela torre enorme. Nesse momento vejo uma luz a sair de dentro da estrutura e tive a confirmação. Ele estava ali. Ele tinha voltado. Mas não só para a cidade. Voltou para mim."



"Deixei a minha mascote com a minha vizinha. Tinha alguns compromissos durante a manhã e pensei deixar com uma pessoa adorável que gostava de animais. Fiz a minha vida de forma despreocupada e quando voltei a casa fiquei chocada. O sofá meio rasgado, coisas no chão... Tudo desarrumado. Quando fui à sala, a minha vizinha tinha pegado no meu animal e estava a gritar com ele. Abri bem os olhos espantada com o que estava a ouvir e a ver.
- O que é que se passa aqui? - Perguntei, recuperando do choque inicial.
- Ele fez isto tudo.
- Está a maltratar o meu animal. O que for que ele tenha feito não é necessário reagir dessa maneira.
Tirei ele das mãos dela e aconcheguei a minha mascote ao meu peito. Nunca mais irei deixá-lo com a vizinha. Pelo menos não essa!"



"Estava um dia de sol incrível e decidi ir à praia. Estendi a toalha e comecei a ler um livro, calmamente. Momentos depois, ouço vozes perto de mim. Levanto a cabeça e vejo dois rapazes a jogar voleibol um pouco próximos da minha toalha. Um deles percebe a minha reação e troca um olhar comigo. Nessa altura, esse mesmo rapaz leva com a bola de voleibol na cabeça. Não tive tempo para me rir da situação porque acabei por ver a bola bater nas minhas pernas. O rapaz ficou muito envergonhado e aproximou-se de mim, agarrando a bola que estava na areia.
- Desculpa. - Falou.
- Não há problema. - Respondi, sorrindo, embora tivesse estado chateada por breves momentos..."



"Enquanto estava a arrumar o meu quarto, ouvi o som de vidro a partir. Respirei fundo. Com certeza era a Sofia outra vez. Será que ela não entende que a nossa relação terminou? Não pode entrar assim na minha casa.
- Sofia, podes ir embora. Não temos regresso. – Gritei a ela do meu quarto para que ela ouvisse na sala. Continuei a ouvir passos – Sofia?
Ao ir à sala, vi uma pessoa de cara e mãos tapadas e com um objeto a apontar para mim. Não entendi bem o que era. Talvez uma faca ou um revólver. Soube que era impossível gritar porque os meus vizinhos não estavam em casa naquele sábado à noite. O meu corpo simplesmente não respondeu por breves segundos. Estava chocado.
Momentos depois, estava a ser agarrado pelo pescoço. Tentei saber quem estava por detrás da máscara, mas não consegui. O anónimo atacou-me com o objeto (que nesse momento descobri ser uma faca) enquanto tentava encurralar-me apertando-me o pescoço.
A última coisa que vi foi sangue, antes de sucumbir."


" - Pronta?
O meu pai pegou na minha mão, calmamente. Sabia que era o meu sonho dançar com ele antes da sua morte. O meu pai estava com uma doença rara que o levaria à morte. Quando a nossa família soube, eu estava noiva e tinha o sonho de ir de braço dado com o meu progenitor até ao altar.
Estava emocionada quando ele girou comigo pelo salão.
A noite foi calma e tive finalmente o meu casamento. O casamento que eu sonhava e esperava ter...
No dia seguinte de manhã estava no quarto com o meu agora marido quando recebi uma chamada da minha mãe. A má noticia já era esperada, mas eu não imaginava que seria tão depressa. Não naquele momento. O meu pai tinha morrido na noite do meu casamento. Ele foi embora, mas não sem antes concretizar o meu sonho.
Obrigada, pai! Obrigada por tudo!"


"O meu irmão aproximou-se de mim. 
- Espero que estejas feliz. Não gosto do homem que vai casar contigo, mas se estares feliz eu estou feliz por ti.
- Obrigada. Estou feliz, Frederico. Acredita em mim.
Ele trazia algo na mão que estendeu na minha direção.
- Isto era da nossa mãe. Ela tinha deixado para ti antes de morrer.
- Obrigada. - Eu virei-me e ele colocou-me aquele efeito de florzinhas no meu cabelo.
Depois de agradecer ao meu irmão. preparei-me para caminhar até ao altar."

E terminou aqui, no dia 15.

Também irei revelar os meus Desafios de Outubro, Novembro e Dezembro.

Irei preparar um post com todos os desafios feitos este ano!

Beijos!

Desafio de Setembro (Parte 1)

Olá, Pessoal!
E está aqui, finalmente, o Desafio de Setembro que fiz na página de Facebook Ficwriter Facts.

O Desafio de Setembro foi criar uma cena de acordo com a imagem representada.

OBSERVAÇÃO: Participei neste desafio até ao último dia, diferente ao Desafio de Junho (Não participação no Desafio de Junho).



"Foi o último dia de aulas da minha filha. Os professores tinham criado um espetáculo de fim de ano e a Maria foi vestida de fada. Ela acordou cedo, o que era uma coisa rara. A Maria nunca acordava cedo para ir para a escola, mas acordava cedo nos fins de semana (ou seja, quando não tinha aulas). Ela vestiu-se animada e fomos as duas para o meu carro. O pai já estava no trabalho e foi a minha vez de levá-la à escola. A Maria não parava quieta no banco de trás do carro. Dava saltinhos, dançava ao som da música que tocava na rádio e dizia-me que ela iria ser a melhor fada da escola. Tentei detê-la por várias vezes e olhava para ela pelo espelho retrovisor. A última vez que olhei para trás foi fatal... foi a última vez que olhei para a minha filha com saúde.
Aliás, foi a última vez que olhei para a minha filha sem saúde."


"Marquei uma hora com o meu marido para pudermos conversar sobre o nosso casamento (falhado, acrescentando). Quando entrei no restaurante, ele já se encontrava sentado com uma bebida na mão. Sentei-me na cadeira que se encontrava em frente a ele e esperei por alguma palavra vinda da boca daquele que ainda chamava de marido.
- Então... é este o final que nos espera?
- Não confiamos um no outro. E essa situação destrói tudo aquilo que queremos construir entre nós. - Falei, calmamente.
- Éramos felizes, Joana. O que aconteceu?
- Nada. Foi isso mesmo o que aconteceu. Nada. Não fizemos nada para continuar com essa felicidade. Eu prefiro que fiquemos amigos e que cada um seja feliz.
- Eu entendo. - Ele bebeu um gole da sua bebida - Desejas alguma coisa?
Eu neguei com a cabeça, simplesmente. Ele pagou a sua conta ao empregado e, sem dizer mais nenhuma palavra, saiu do restaurante. Eu fiquei uns segundos ainda sentada na cadeira. Quando saí, respirei fundo e tirei a aliança do meu dedo anelar. Não desperdicei uma vida ao lado do homem que chamei de marido durante um ano e meio. Eu posso dizer que estava realmente apaixonada. Mas o amor terminou e quando isso acontece é o fim de um relacionamento.
Coloquei os meus óculos de sol e continuei perdida em pensamentos."


"A pedra preciosa ainda estava intacta enquanto o feiticeiro e o dragão lutavam. Para o feiticeiro, a pedra era a prova de que a vida sobrenatural existia. Para o dragão, a pedra era o segredo daquele mundo e deveria estar guardada até que a vida humana terminasse e eles pudessem "reinar" com tranquilidade.
- Não vais ficar com a pedra - rosnava o dragão, enquanto fogo saía da sua enorme boca.
O feiticeiro nada disse enquanto tentava respirar e fugir das chamas e do fumo que já se encontrava no local... sem êxito. O feiticeiro caiu em cima do pouco chão que ainda existia debaixo dele.
O dragão estava pronto para o matar quando a pedra explode atrás de si. Os dois foram arrastados e o mundo acabou. Nenhum sobreviveu. Sem a pedra não haveria existência."


"Los Angeles parecia incrível com aquela lua cheia iluminando a noite. A vida caótica daquela cidade, os famosos mesmo ali perto de nós, perto dos fãs. Formigas a caminhar e a atravessar as passagens para peões visto dos últimos andares de prédios. Trabalhar é incrível e nunca conseguiria dormir. Dormir para quê? Aquela cidade era um sonho para qualquer pessoa. Los Angeles era um sonho...
- Andreia! Vem jantar.
Acordei com o grito da minha mãe. Tinha simplesmente sonhado."



"Éramos apenas um jovem casal de turistas apaixonados a conhecer Lisboa, a capital portuguesa, a terra de Camões. Já fazia parte do nossos sonhos conhecer essa cidade. Ver pela primeira vez as estátuas de homens e figuras importantes da terra lusitana, os palácios, a calçada típica portuguesa, as ruas apertadas... e até mesmo as pessoas. A maioria dos brasileiros acha o povo português muito simpático e que acolhe todos os turistas com um sorriso, mesmo tendo um sotaque bem mais agressivo que o português brasileiro. Não tratam todas as pessoas por "você", mas se conseguirmos ser amigos deles o "tu" sempre será o cumprimento que eles usam no dia a dia.
- Isso é lindo! - Falou o meu namorado, parando de andar e se encostando a uma parede de um palácio conhecido.
- É mesmo. - Fiz uma pausa - Obrigada por esse presente de aniversário. Acabou de concretizar um dos meus sonhos.
E me aproximei dele, beijando-o."


"Paris. Tudo nela é romântico...
Após o final das aulas, a nossa diretora decidiu levar-nos à cidade do amor. As notas tinham sido boas para a maioria dos alunos e os nossos professores decidiram levar-nos. Seria a última vez em que estaríamos juntos como turma. No próximo ano letivo cada um levaria um caminho diferente. Esta viagem seria a nossa última.
Passeámos por restaurantes, ruas conhecidas e falámos com alguns turistas com a ajuda de alguns colegas que eram bons alunos em Francês. Uma vez pedimos a uma turista para nos tirar uma fotografia ao lado da conhecida torre Eiffel. Hoje temos cópias dessa foto guardadas nos nossos álbuns de recordações do ensino secundário. Quando nos encontramos casualmente lembramo-nos dessa viagem e sorrimos."


"O segredo do namorado tinha sido revelado e ela não podia imaginar pior coisa. Um homem que se transformava em lobo nas noites de lua cheia. Sim, o namorado era secretamente um lobisomem. Era um segredo que, no final daquele dia, ela tinha descoberto e que teria que compartilhar com ele até ao fim da sua vida. Ela estava sonsa. O segredo tinha-a deixado cansada. Saiu de casa dele e foi passear. Daria uma desculpa aos seus pais assim que chegasse a casa.
Caminhou durante algum tempo como se os seus pés nunca precisassem de descansar. Olhou para o céu por breves segundos. A lua já iluminava a noite. Parou observando a sua beleza. E foi aí que se lembrou... era noite de lua cheia. A primeira noite de lua cheia em que sabia, finalmente, o que o seu namorado estava a fazer. Sorriu. Afinal, não era o pior segredo. A pior coisa que ela poderia imaginar era que ele estava a traí-la. E não estava!"

Postarei a segunda parte já a seguir.
Dividi para que o post não fosse grande.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

As Melhores de 2016 - Fui nomeada

Olá, Pessoal!
No dia 9 de Dezembro saíram as nomeações para a votação "As Melhores de 2016" e encontro-me indicada em quatro categorias das nove.

Melhor Estória/Fanfic de 2016:
- More Than Friends de Zanessa4ever (More Than Friends)
- A Vingança de Sílvia (A Vingança)
- Dupla Fatal de Diana (Dupla Fatal)
- Don't Say Goodbye de Estela (Don't Say Goodbye)
- Amando Amanda de Erii (Sons da Alma)
- Encontro com o Passado de Nanda Carol (Encontro com o Passado)
- Made In The USA de Paula (Made In The USA)
- Jemi: Mesmo Destino de Andreia Moreira (Jemi e Nelena)

Melhor Escritor/a:
- Nanda Carol do blogue Encontro com o Passado
- Diana do blogue Dupla Fatal
- Paula do blogue Made In The USA
- Erii do blogue Sons da Alma
- Elisa Rodrigues do blogue Histórias de Elifcr (Histórias de Elifcr)

Melhor Mistério:
- A Vingança de Sílvia
- Dupla Fatal de Diana
- Jemi: Mesmo Destino de Andreia Moreira

Estória/Fanfic/Mini Fic de 2015 Nunca Esquecida:

- A Primeira Dança de Erii
- All Of Me de Rafaela Diniz
- Memórias Aterradoras de Diana e Vasco F.
- Não Existem Poesias de Nanda Carol
- Almost Loved de Amanda (Almost Loved)

Desejo boa sorte a todos os nomeados!

Não tenho grandes expectativas para a votação deste ano, confesso! Mas dou esperanças a "Dupla Fatal".

Enfim... desejo boa sorte a todos!

Peço que todos votem de forma sincera!

Deixo aqui o link de um dos blogs para puderem votar: Nomeações.

Beijos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Desafio de Agosto

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado o resultados dos desafios dos meses anteriores, revelo aqui também o desafio de Agosto.

O Desafio de Agosto consistia em escrever uma one shot (um conto de apenas um capítulo) sobre a paternidade (já que o dia dos pais era no mês de Agosto no Brasil).

Link: O que é ser um pai?

Este texto foi divulgado na página de Facebook depois da data final do desafio.

Irei postar o resultado do desafio de Setembro daqui a alguns dias.

Beijos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Nova resenha/opinião do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Demorei a avisar sobre esta nova resenha.

O blogue Encontro com o Passado fez uma opinião do livro "A Escola do Terror".
Já é a sétima resenha que fazem do livro e esta foi especial já que é de uma leitora minha já da altura do blogue.

Muito obrigada pela opinião!


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

Opinião/Sexta resenha do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Demorei um pouco a avisar sobre esta resenha.

O blogue Livros de Vidro fez uma opinião do livro "A Escola do Terror". Já é a sexta resenha/opinião que fazem do livro.
Agradeço pela opinião/resenha.


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Space Bound

Informações:
– Concurso de Novembro;
– Inspirado na música "Space Bound" do rapper Eminem;
– Título: Space Bound;

Música:



"Ninguém me conhece. Eu sou frio. Caminho por esta estrada sozinho..."
Mas ela encontrou-me e alterou tudo na minha vida. Passei um incrível ano com ela. Ela sabia desde o inicio que era complicado apaixonar-me por alguém. Mas ela foi forte! Ela enfeitiçou-me de uma maneira que ninguém entendeu. Ela simplesmente fez o impossível. Ganhou a minha confiança, ganhou o meu coração.
No entanto, ela também sabia que podia perder o meu amor a qualquer momento. Já fui maltratado. Já fui tratado como lixo por muitas mulheres. E sei vingar-me.

"O amor é mal! Soletre-o de trás para a frente" (Love = Evol = Evil)
Ultimamente, era eu a insistir com ela para sairmos. A nossa rotina parecia monótona. Até mesmo o ato sexual parecia rotina. O amor e o ódio caminham lado a lado. Isso é um facto!
Combinei, sem ela saber, uma saída para um restaurante. Iríamos jantar juntos como um casal normal (ou, pelo menos, o que eu achava). Como não vivíamos juntos era mais difícil construir a surpresa agradável. Exatamente isso, "surpresa agradável". Completa burrice!

"Ganhaste a minha confiança, não faças jogos, porque se eu ficar queimado, eu vou te mostrar o que é a dor"
Fomos para o restaurante no meu carro. Ela parecia pouco feliz ao saber que tinha sido convidada para jantar. O vidro do carro estava baixo e ela tinha pegado num despreocupado cigarro. Eu tentava conduzir sem me preocupar, mas a verdade estava quase perto da minha vista. Eu queria saber a verdade. Eu necessitava da verdade. E iria sabê-la.

"Depois de um ano e seis meses, não sou mais quem tu queres, mas eu amo-te tanto que dói"
Pedimos o nosso jantar sem dizermos qualquer palavra. A verdade estava mesmo perto do meu rosto. Só precisava apenas de ter alguma prova sem contar com o olhar revelador que ela tinha na cara. O jantar estava realmente incrível, mas ela não estava interessada.
Durante alguns minutos tivemos uma conversa monocórdica, depois ficámos calados sem saber mais o que dizer. Não queria abordar o assunto. Queria averiguar sozinho o que realmente se passava.
Quando terminámos o jantar, ela desculpou-se dizendo que ia à casa de banho. Pediu-me para que esperasse por ela. Foi aí que descobri tudo! Fui ao telemóvel dela, que estava dentro da sua mala ainda em cima da mesa, onde ela a havia deixado. Ela trocava mensagens com outra pessoa. Ela tinha outro... mas eu ainda a amava.
Quando ela saiu da casa de banho viu-me com o seu telemóvel e questionou-me.
– O que é que estás a fazer? – A voz dela soava ríspida.
– Tu tens outro. – Foi a única coisa que consegui dizer.
Ela pegou num guardanapo que estava em cima da mesa (onde nos tínhamos servido para o jantar) e abriu a sua mala para tirar de lá uma caneta. Ela escreveu algo no papel e colocou em cima da mesa, arrastando para perto de mim. Não olhou para mim depois de ter este ato. Só vi ela a sair do restaurante com passo apressado. Olhei para o papel: "É o fim!"

"Caio de joelhos e estou a implorar. Eu estou a tentar impedir-te de ires embora"
Saí do restaurante à pressa. Queria tentar que ela voltasse. Mesmo com a traição, eu queria que ela regressasse. Mas ela não regressou! Ela não foi para o automóvel. Ela tinha entrado num táxi e eu segui-a com o meu carro. Ela tinha ido para um motel. Tinha-me abandonado. E o ódio tinha voltado a mim... mais uma vez ("O amor e o ódio caminham lado a lado. Isso é um facto!").
Em alguns minutos, eu estava à frente dela. Percebi que ficou assustada. Não sabia o que fazer ou dizer. E foi então que eu, simplesmente, perdi a cabeça.
"Eu estou a tentar fazer-te parar de respirar. Eu coloco as duas mãos na tua garganta..."
"Lágrimas escorriam pelo meu rosto, então eu deixo-te ir e apenas desisto...". Sim, desisti. Peguei numa arma e elevei-a até à minha têmpora. O tiro foi dado. Sim, eu disparei.

"Eu teria feito qualquer coisa por ti para mostrar o quanto eu te amei. Mas agora acabou. É tarde demais para salvar o nosso amor."

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Saw 8

Olá, Pessoal!
Hoje é Halloween e decidi trazer-vos este post relacionado com o dia.

Soube recentemente (ainda neste mês) no Facebook que estão a gravar ou há ideias de fazer um Saw 8.


Para quem não sabe (ou não se lembra) o Saw é uma série de filmes de horror. O primeiro filme foi lançado em 2004 e o mais recente foi em 2010.

Capa do último filme lançado

Eu lembro-me na altura do Saw 3D (o sétimo) ter sido lançado de dizerem que não haveria um próximo filme. E parece que sete anos depois irão lançar um próximo.

Começaram as gravações no mês passado e parece que será lançado em Outubro do próximo ano, ou seja, daqui a exactamente um ano.

Este próximo filme tem como nome Saw VIII: Legacy e eu não faço a mais pequena ideia do que será o filme porque o final aconteceu supostamente no sétimo.
Não sei se será realmente uma continuação (o que, se for esse o caso, eu não sei que "ponta solta" irão os produtores "pegar" para continuar) ou se será uma nova história, talvez baseada na vida anterior de algum personagem.

Também me questiono quanto ao personagem principal, o Jigsaw. O ator que deu vida ao personagem, Tobin Bell, tem hoje 74 anos e pergunto-me se ele deseja regressar à personagem que deu vida pela última vez em 2010, ou seja, há seis anos. O ator continua a trabalhar, mas será que pretende voltar à personagem?!

Não tenho mais informações por onde continuar isto (até porque não há muitas mais informações na Internet nem mesmo quanto aos atores), mas acho que já deu para entender a minha opinião quanto a este novo filme. Eu acho que terminou de uma forma excelente com o sétimo filme, mas, claro que pretendo ver este filme caso realmente seja lançado (e se for lançado em Portugal).

Links:
Saw - imdb.com
Saw - Notícias ao Minuto
Saw - Adoro Cinema

Feliz Halloween!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Um ano (Lançamento) 25/10/2015

Olá, Pessoal!
Foi há um ano o lançamento do livro "A Escola do Terror" e não podia deixar de avisar aqui no blogue.


Obrigada a todas as pessoas que (até hoje) compraram o meu livro (que passou também a ser vosso) e a todas as pessoas que me acompanharam e acompanham, mesmo aquelas que não conheço pessoalmente, apenas aqui no blogue.

As fotos do lançamento: AQUI.

Obrigada!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Desafio de Julho (Parte 2)

Olá, Pessoal!
Aqui está a segunda parte do Desafio de Julho que fiz para a página de Facebook Ficwriter Facts.

Primeira parte: Desafio de Julho (Parte 1).



"Uma jovem normal como todas as outras, com os seus momentos de imperfeição, assim era Juliana Moura. Com vinte e dois anos, já era independente, tinha a sua própria casa, vivia sozinha e não dependia da disponibilidade financeira dos seus pais. Tinha esse sonho e concretizou-o, embora sempre ter tido uma boa relação com os seus pais e irmãos mais velhos. Cabeleireira de profissão, detesta fazer amizades no salão. Juliana não dá confiança às senhoras com mais de quarenta anos que lhe falam da vida das vizinhas enquanto ela está a cortar-lhes o cabelo. Detesta mexericos. Não namora e tem poucos amigos, mas sabe que esses amigos são fiéis.
Assim é Juliana Moura."


"Desde o momento em que nasceu que Cristiana Abreu foi amada por todos. A sua mãe não conseguia engravidar e a menina nasceu de uma inseminação artificial. Nascida com quase 3 kg e com 44 centímetros, Cristiana nasceu saudável.Desde sempre mantinha um sorriso no rosto e dava sinais de ser uma menina rebelde, de certeza que no futuro quando tiver perto de 5 anos, vai ser um problema para os seus pais e familiares.
Adorava brincar com um elefante rosa de peluche e nunca o perdia. Dormia sempre com uma luz de presença porque não gostava da noite nem do escuro.
Com olhos grandes, a querida Cristiana era uma criança sonhadora e feliz."


"Nome: Miguel Matos.
Idade: 12 anos.
Miguel é um jovem de poucas palavras. Foi criado pela avó materna, pois nasceu sem conhecer a mãe. Uma complicação no parto levou à morte da progenitora. Do pai pouco conhece. Só o vê de duas em duas semanas nos fins de semana. Sabe que ele casou uma segunda vez e que não tem filhos desse casamento. Teme perder a avó, que é a pessoa mais importante da sua vida.
Ele é introvertido, mas também um pouco violento, se o irritarem, o que acontece um pouco na escola.
É um aluno mediano.
Não lida bem com a frustração e, por isso, a avó decidiu levá-lo a um psicólogo. Miguel não se opôs, nem está revoltado com isso.
Ele gostava de passar o tempo a escrever, a ler ou a estudar porque era o que o levava a esquecer-se da sua vida por breves minutos.
O jovem apenas sonhava com uma vida melhor do que aquela que tem. Queria ter uma mãe, queria ter um pai presente, queria ter uma família."


"Nome: Clarissa Nunes.
Idade: 21 anos.
Clarissa revelava mais os seus defeitos que as suas qualidades. A sua educação não foi uma das melhores. A jovem sempre foi conhecida por ser agressiva, falsa, egoísta, ambiciosa e arrogante. Não tinha amigos, apenas um pequeno grupo de colegas na escola que manteve até hoje, na faculdade. Todas essas colegas são quase como "criadas" da Clarissa. Fazem tudo o que ela ordena.
Nunca recebeu carinho por parte dos pais, pois os dois davam mais importância ao trabalho do que a ela. Sendo filha única, também acabou não se importando com nenhum familiar. Sempre foi pressionada para ter boas notas na escola, o que nunca foi um problema para Clarissa. Estudava ou simplesmente pedia a colegas mais inteligentes do que ela para a ajudarem nas provas.
Não revela ter medo de nada, nem de ninguém, mas no seu interior, Clarissa tem medo de ser esquecida e sofre de uma certa insegurança. A sua defesa para não se sentir frágil é tratar as pessoas de uma forma altiva, dando a entender que ela é importante, quando no seu íntimo, ela pensa que não é. Acha que não é adorada por ninguém, nem mesmo pelos seus pais.
Clarissa é apenas uma jovem que deseja ter alguém que se preocupe com ela, que lhe pergunte se ela está bem, que queira aproximar-se dela.
Clarissa é apenas uma jovem insegura."


"Nome: André Lopes.
Idade: 28 anos.
André é um homem de bem com a vida. Calmo, divertido e amigo do seu amigo. É tatuador e joga futebol nos tempos livres. Tem uma boa relação com os seus amigos, os seus pais e familiares, mas não tem uma boa relação com as suas ex namoradas. Ficou noivo uma vez, mas não chegou a casar. Ele acha todas as suas ex namoradas umas completas idiotas. Ainda não conseguiu encontrar alguém que o amasse como devia, ou talvez ele ainda fosse uma alma aventureira e não quisesse ter um relacionamento sério com ninguém.
Não gosta de pessoas egoístas e arrogantes.
Sonha casar um dia com alguém interessante, mas enquanto esse dia não chega ele vive a vida dele de um modo livre. Tem medo de perder todas as pessoas que ama, não só os pais como os amigos.
André é apenas uma alma aventureira e livre."

E terminei aqui, antes do final do desafio.

Irei revelar também em breve o meu Desafio de Agosto, onde eu também participei.

Beijos.

Desafio de Julho (Parte 1)

Olá, Pessoal!
E deixo finalmente aqui a primeira parte do Desafio do mês de Julho, criado pela página de Facebook Ficwriter Facts.

O Desafio de Julho era "criar a história do personagem", baseado na imagem.

Este desafio, semelhante ao desafio de Abril, não teve resultado.

OBSERVAÇÃO: Participei neste desafio até ao 10º dia. O Desafio era de 14 dias.
A razão foi o facto de criar personagens todos os dias acabar por se tornar cansativo para mim.


"Nome: Jesus Cristo.
Idade: Esta é uma personagem conhecida por entre todos os católicos. Não quero me adiantar quanto à idade.
Esta personagem sofreu por nós, pelo povo. Foi um homem paciente, amoroso, justo e com a esperança de ver um mundo melhor. O único medo que teve foi exatamente morrer sem ver um mundo melhor. Foi professor, mesmo sem sequer ter essa profissão. Sabia perdoar e transparecia apenas o melhor de si."


"Nome: Joana Andrade.
Idade: 19 anos.
Joana é antissocial. Prefere os livros às pessoas, prefere ficar sozinha a conviver, prefere dormir a sair de casa. Gosta de estar em sítios fechados e gostaria de ir viver sozinha. Os pais colocam o trabalho em primeiro lugar. Preferem ficar a trabalhar o maior tempo possível do que chegarem a casa mais cedo para estarem com ela. Nunca teve namorado, pois não acredita no amor. Não tem amigos, apenas colegas de escola. Gosta de estar sozinha, mas também pede por alguma atenção."


"Keiko Suzuki, de 17 anos, sonhava tornar-se uma artista famosa no Japão, antes de ter sido raptada por quatro colegas de turma e mantida em cativeiro durante vinte dias na casa dos pais de um deles, que pertencia à máfia Japonesa. Keiko era popular na escola, mas não se envolvia em drogas nem bebia. A jovem passou dias complicados antes de conseguir fugir da casa onde estava vinte e quatro horas por dia contra vontade.

Dez anos depois...
Emika Asaki, uma conhecida cantora e modelo japonesa, estava a fazer uma sessão fotográfica. Nas suas costas estava uma enorme tatuagem com frases. Pela primeira vez, revelava ao país inteiro que era aquela jovem que há dez anos tinha sido mantida em cativeiro durante vinte dias. Keiko tinha alterado o seu nome para Emika e mudado de cidade, na mesma altura em que os quatro rapazes que a raptaram foram presos.
Ao saber da morte do rapaz que pertencia à máfia japonesa, Keiko, hoje Emika, decidiu revelar a sua verdadeira identidade."


"Nome: Matthew Evans.
Idade: 27 anos.
Matthew é um jovem frio, sarcástico, de poucas palavras e não faz amizade com ninguém. Não tem família, pelo menos que se saiba que esteja viva. Durante o seu tempo de criança, antes de ter a maioridade, viveu numa instituição. Não confia nas pessoas com facilidade, distancia-se de espaços que tenham muita gente, prefere ficar sozinho num espaço pequeno a estar num sitio grande com muitas pessoas. Parece não ter medo de nada, nem mesmo da morte e nunca revela os seus sonhos. É o eterno misterioso, nunca deixa transparecer os seus sentimentos."


"Nome: Marcelo Lima.
Idade: 23 anos.
Marcelo nasceu no Brasil, mas foi para Portugal muito novo. Anda sempre rodeado de amigos. É simpático e humilde. As pessoas gostam de estar perto dele porque dá boas energias. Tem uma boa relação com a família e amigos. Não se conhece inimigos, apenas invejosos e xenófobos. Sonha tornar-se um jogador de futebol conhecido. Detesta falsidade e mentira. É amigo do seu amigo."

Postarei a segunda parte já a seguir.
Dividi para que o post não fosse grande.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Inspiração: Eminem

Olá, Pessoal!
Hoje, 17 de Outubro, é o aniversário do rapper Eminem e quem me conhece pessoalmente sabe que sou fã dele.
Por isso, eu decidi fazer este post com as cinco músicas do Eminem que mais me deram inspiração para escrever.

Eminem - Going Through Changes



Eminem - Cinderella Man



Eminem - Sing For The Moment



Eminem - Beautiful



Eminem ft Sia - Beautiful Pain



Novos posts em breve!
O blogue continua em alterações no visual. Em breve terão o resultado.

Beijos.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O Disfarçado

Informações:
– Concurso de Outubro da página Ficwriter Facts.
– Título: O Disfarçado.


O vento soava fora da mansão. Eram vinte horas. O céu estava escuro. Mas a sala, essa estava totalmente decorada e cheia de cor. Candeeiros ligados, comida e bebida. Era a dança do fim de ano vampiro. Todos os alunos estavam presentes. Nenhum humano era convidado, apenas vampiros. Era o baile de finalistas vampiresco. Os humanos que entrassem eram logo mortos ou presos eternamente, ou melhor dizendo, presos até morrerem sem água ou comida.
Um grupo de cinco amigos entrou dentro da mansão. Duas mulheres e três rapazes. Elas com vestidos bonitos e esvoaçantes, eles com fatos elegantes.
– Pareces ter saído de um manicómio, Bruno. – Comentou Zulmira, uma jovem de cabelo preto.
– Zulmira. – Repreendeu Miranda, a que tinha mais bom senso no grupo.
– Durante o dia pareço um mendigo, hoje tenho que parecer demente. É o nosso último dia como finalistas. – Respondeu ele.
– Pareces cansada, Miranda. – Falou Mário, que olhava para a amiga preocupado.
– Não gosto muito de me expor. E foi a Zulmira que me emprestou o vestido. Se não fosse ela, nem vinha.
– Mas tinhas de vir! É o nosso último dia! - Exclamou Tomás, que não tinha falado até entrar na mansão.
– Último dia na faculdade de vampiros. – Acrescentou o Bruno.
– Já sabem como ela é. Muito calma e com pouca autoconfiança. Até parece que se esqueceu que namorou com o vampiro mais bonito da nossa turma. – Disse Zulmira.
– Que me traiu com a vampira mais bonita da nossa turma. – Suspirou a Miranda.
– Quem precisa de namorar com o mais famoso da escola, ou da turma, ou o que for, se temos o melhor grupo de amigos?! – Inquiriu Tomás.
A pergunta não teve resposta. O grupo de amigos dirigiu-se para o centro da sala. A Miranda e a Zulmira dançaram com o Bruno e o Mário, enquanto o Tomás bebia e olhava para todas as raparigas que entravam na casa. Reparou que um humano foi descoberto ao entrar na mansão e levado por dois finalistas vampiros. Seria morto?! Talvez.
Às vinte e três horas foram coroados o rei e a rainha do baile. A Zulmira foi a vencedora e ela adorou. Aliás, adorava ser o centro das atenções, logo não foi um problema. O rei do baile foi o mais bonito da turma, como era hábito.
Uma hora depois, os cinco amigos saíram da mansão e entraram dentro do carro, questionando-se uns aos outros (e a eles mesmos) quem iria conduzir.
– Não estiveste a beber? – Inquiriu a Miranda que via o Tomás a entrar no lugar do condutor.
– Sim, mas fui o que bebi menos. – Respondeu ele.
– Eu vou a conduzir. Somos vampiros. Qual é o problema de termos um acidente?! – Questionou o Mário.
O Tomás queria protestar, mas não foi a tempo. A Zulmira quase que o empurrou para dentro do automóvel.
O motor foi ligado e o carro começou a andar. O Mário conduzia apenas com uma mão e, estando bêbado, a condução não era segura. O veículo ganhou velocidade e apenas se via as luzes do carro. A noite era escura e com pouca iluminação.
– Pessoal, Mário, podias abrandar? - Perguntou o Tomás, um pouco com receio.
Todos os amigos se riram, até mesmo Miranda, a pessoa com mais bom senso do grupo. Ninguém entendia a inquietação do amigo. Eram vampiros, mesmo que tivessem um acidente continuariam "vivos".
O Mário começou a brincar com o estado de espírito do Tomás e começou a prestar pouca atenção à estrada.
– Para o carro, Mário. Eu prefiro ir a pé. – Ordenou o Tomás, nervoso e com receio.
– Mas qual é o teu problema?! – Inquiriu Mário, olhando para trás, para o amigo.
Nesse momento, o carro virou totalmente para o lado direito e saiu da estrada. O pânico atingiu o receoso colega. O carro capotou. O Tomás tentou colocar as mãos na cabeça e rezar. Rezar para não morrer. Antes de o carro finalmente parar e o silêncio começar ouviu-se um grito.
– Não! – Era feminina. Talvez da Miranda.
Quando todos os colegas ouviram o grito da colega e tentaram localizá-la viram sangue. Um cheiro de sangue humano emanava dentro do carro. Sangue humano?! Mas eles eram vampiros. O corpo inanimado era de um dos colegas. Tomás, o colega que estava com medo.
– Tomás? Tomás? – Miranda tentou aproximar-se do amigo e desapertar o seu cinto de segurança.
Todos estavam chocados. Tomás afinal era humano. E enganou os colegas durante três anos.
Enquanto todos olhavam uns para os outros e para o corpo de Tomás, Zulmira teve uma ideia.
– Vamos transformá-lo. A dor será grande para todos. Um de nós pode fazê-lo. Eu posso fazê-lo.
... E assim foi...
– Tomás! – Foi a primeira coisa que ele ouviu após acordar.

sábado, 1 de outubro de 2016

Dia Mundial da Música: Músicas que serviram de inspiração

Olá, Pessoal!
Hoje é dia Mundial da Música e decidi trazer-vos algumas das músicas que serviram de inspiração para a concretização de algumas das minhas estórias (ou histórias, como preferirem).

The Script - Superheroes



Maître Gims - Loin



Alyssa Reid - Alone Again



Taylor Swift - The Lucky One
(para a parceria com a Letícia Alvares, "Por Trás da Cena")



Nickelback - What Are You Waiting For?



Eminem - Sing For The Moment



Red - Pieces



Lighthouse Family - High



Simple Plan - Crazy



Slipknot - Snuff



Nesta pequena lista estão 10 (dez) músicas que serviram de inspiração para estórias (histórias) como:
- "A Escola do Terror"
- "Encontro com o 666"
- "Por Trás da Cena"
- "Uma Vida Eterna"

E também de três estórias que ainda não foram postadas no blogue:
- "O Destino"
- "Um Homicídio Pessoal"
- "Contrato Indesejado" - A que está a ser escrita.

Espero que tenham gostado deste post!

Beijos.

sábado, 24 de setembro de 2016

Novidades!

Olá, Pessoal!
Bem, vocês estão a entender que estou a demorar algum tempo a actualizar o blogue. Pois bem, eu estou a alterar algumas coisas.
Para falar a verdade, até estou a actualizar o blogue, mas não com novas postagens.
Vou alterar o design, as páginas e quanto ao cabeçalho estou a precisar da Daniele Ferreira para isso, o que, de momento, está um pouco difícil.

Espero que tenham paciência porque acho que o blogue ficará bom quando tudo isto terminar.

Entretanto vou criando alguns posts com algumas novidades sobre o livro ou sobre os desafios que tenho feito/fiz.
Quanto a isso sei que também estou um pouco atrasada, mas prometo que vou actualizar-vos em breve.

Beijos e até um próximo post!

Nova leitora

Olá, Pessoal!
Venho vos dar a informação que o livro "A Escola do Terror" ganhou uma nova leitora.

No canal da Dora Santos Marques (cliquem no nome para irem para o canal) o livro foi falado.




A partir do minuto 5:52.

Vejam!

Obrigada e, caso a pessoa em questão estiver a ler isto, espero que goste do livro!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Opinião/Quinta resenha do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Já avisei na Página do Facebook e decidi avisá-los aqui também.

O blogue Atmosfera dos Livros fez uma opinião do livro "A Escola do Terror". Já é a quinta resenha que fazem do livro.
Agradeço pela opinião/resenha.


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

FE Awards 2016

Olá, Pessoal!
Tal como tinha falado anteriormente, estava nomeada para os FE Awards 2016.
No dia 29 de Agosto saíram os resultados e acabei por estar nos primeiros lugares em todas as categorias em que estava nomeada.

Tal como aconteceu no ano passado, as minhas estórias estão indicadas em quatro categorias:
- "Melhor Romance/Aventura" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Drama" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Mistério" com a estória "Memórias Aterradoras";
- "Estória mais Criativa" com a estória "Dupla Fatal".

Ganhei o terceiro lugar na categoria de "Melhor Romance/Aventura":


Ganhei o segundo lugar na categoria de "Melhor Drama":


Acabei por vencer na categoria de "Melhor Mistério":


Ganhei o segundo lugar na categoria de "Melhor Estória mais Criativa":


É a primeira vez que as estórias "Dupla Fatal" e "História de uma Adolescente - Parte II" vencem algum prémio.
"História de uma Adolescente" recebeu segunda parte sete anos depois da primeira. Foi uma escrita mais adulta, mesmo tendo feito alterações na primeira parte (que ainda ninguém leu).
Não pensei em escrever a segunda parte depois de uma primeira que não teve muitos comentários. Mas também sei que foi a primeira e eu ainda não tinha muitos leitores na altura.
Hoje ganho dois prémios por esta segunda parte. Pensando eu que a segunda parte seria igual à primeira em termos de leitores. Enganei-me!
"Dupla Fatal" é a minha mais recente estória no blogue. Tinha mais esperança que este projecto recebesse um prémio e que tivesse mais leitores. É a mais "virada" para o Romance Policial de todas as que já escrevi. Também venceu um prémio hoje.
"Memórias Aterradoras" é aquela primeira parceria que correu bem. Já juntei três prémios e este é o quarto. Sem contar com os prémios do Vasco F. que também recebeu um.

Obrigada pelos vossos votos! Sem a vossa ajuda não receberia estes prémios. Parabéns a todos os concorrentes. Já somos uns vencedores independentemente dos resultados.

Obrigada a todos!

Beijos.

sábado, 20 de agosto de 2016

Desafio de Maio e a não participação no Desafio de Junho

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado os Desafio de Março e Abril, revelo também aqui o Desafio de Maio.

O Desafio de Maio eu cheguei a postar aqui no blogue. Consistia em escrever uma one-shot (um conto de apenas um capítulo) sobre maternidade.

Link: Aqui!

Este pequeno texto foi divulgado na página de Facebook Ficwriter Facts, a página que criou o desafio.

no Desafio de Junho eu não participei. O desafio consistia em escrever uma drabble (máximo de 100 palavras). O tema era livre. E o desafio durava 14 dias, ou seja, tínhamos de criar pequenos textos com menos de 101 palavras durante 14 dias.
Eu tive alguma dificuldade em começar o desafio. Tema livre não é algo que seja simples para mim. Por esse motivo, não participei.

Irei postar aqui também a minha participação no Desafio de Julho. Não participei até ao fim, mas participei durante 10 dias, o que já foi alguma coisa.

Irei postar em breve.

Beijos.

domingo, 14 de agosto de 2016

O que é ser um pai?

Ser pai é mais do que apenas um nome. É cuidar, respeitar e educar. A partir do momento em que nós nascemos, o pai, seja ele o verdadeiro ou não, é importante. Pode não ser o biológico, mas mesmo o adotivo ou o de criação, não deixa de ser o pai e a figura paterna.
Para a filha, o pai é um super herói. Para o filho, o pai é um exemplo.
As meninas esperam ter a sorte de encontrar um marido com algumas das qualidades dos seus pais, para que eles também sejam bons pais no futuro. Os rapazes esperam ser semelhantes aos seus pais.
O pai pode tomar decisões erradas, mas apenas deseja o melhor para os seus filhos. E mesmo que as suas crianças cresçam, o pai pensará sempre que são eternos bebés.
A adolescência é o pior momento para o pai. Indecisões, receios e pessimismo sobre o futuro assombram a cabeça dos seus filhos. Mas o pai sabe dar conselhos, ou faz o melhor que pode.
Um pai nunca dirá aos filhos quantas vezes chorou, quantas vezes sofreu e, provavelmente, nunca, ou quase nunca, o verás chorar. E pode ser que nunca demonstre os seus sentimentos, porque o pai é homem e, nesta sociedade, os homens nunca demonstram o que sentem, mas ele ama os seus filhos.... à sua maneira de pai. Pode querer que o filho seja independente, mas sofre com a sua ausência. Mas é improvável que o filho saiba disso, porque afinal, o pai é homem, o pai é a figura paterna.
Eu sou pai. E eu tive um pai, logo sei do que falo.
Os pais são os nossos maiores ídolos, antes de qualquer cantor, ator ou apresentador.
Eu já perdi o meu pai. E nada te pode preparar para isso. O tempo é escasso, por isso fica perto dos teus, ama-os à tua maneira, assim como eu fiz durante o tempo em que o meu pai esteve vivo.
O pai é o eterno homem que nunca deve revelar os seus sentimentos, mas ama mais os seus filhos que qualquer outra coisa, daria a sua vida por eles.
O pai é o nosso melhor amigo. Para as filhas é o primeiro homem que elas irão amar. Para os filhos vai ser para sempre o seu primeiro exemplo.
Isso é o que é ser um pai!



Feliz dia dos pais para o Brasil!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Desafio de Abril

Olá, Pessoal!
E aqui está postado também a minha presença no Desafio de Abril da página de Facebook Ficwriter Facts.

O Desafio de Abril era escrever uma cena e ter que "reescrevê-la de acordo com a proposta do dia (podendo acrescentar ou tirar coisas, para um ajuste melhor ao que for pedido)".

Neste desafio não houve qualquer resultado, era apenas para incentivar as pessoas a "descobrirem a forma de se expressar que melhor se adapta aos gostos e estilos de escrita".

OBSERVAÇÃO: Participei neste desafio até ao último dia.


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão gelado do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível. A verdade é esta: Ninguém sabe por onde anda a última possível namorada dele. – Júlia fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele sabe o que aconteceu com a jovem, a última namorada do Salvador, aliás, percebe-se perfeitamente que eles sabem de muitos segredos obscuros um do outro. Eu tentei descobrir e as coisas entre mim e ele não ficaram muito boas. Terminámos no verão. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te ou... desaparecer sem deixar rasto. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! Não vou te comer! – A rapariga fez uma pausa, depois de rir – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris. Na verdade, Íris estava um pouco surpreendida.
– Vim apoiar-te, colega!
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível. No final do relacionamento, as raparigas sempre passam a ser inimigas dele. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele e o Salvador são parecidos. Grandes amigos. Quando terminámos, no verão, tornei-me amiga de todas as ex namoradas do Salvador. Acho que acabámos por formar um grupo.
A Íris riu-se um pouco.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, mais alegre.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres... esquece, namora com o Salvador que entrarás no nosso incrível grupo. Tudo vaginas contra ele! – Exclamou ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto... até Íris se envolver com Salvador."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha dormido com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia, coleguinha fofa e antissocial! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim, querida! – A rapariga fez uma pausa – Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo e vim apoiar-te. Não conversamos muito, mas és uma querida.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves não é bom. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a não ser aconselhável. Ele não merece essa atenção da tua parte. És melhor que ele, querida Íris!
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu.
Íris respirou fundo.
– Vamos sair, querida. Socializar. Esse é que é o teu problema! Depois de eu terminar o meu relacionamento com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma, um amigo do Salvador, também saí e as coisas melhoraram.
Júlia abraçou Íris, que ficou surpreendida com a atitude da colega de turma.
– Vamos sair depois das aulas. E isso não foi uma pergunta! – Disse ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha namorado com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Apenas Salvador mantinha conversas com a amiga. Íris continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te. Acho que isso toda a gente precisa, uma vez ou outra.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, não é? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Isso era claro como água. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves não é a melhor coisa do mundo, independentemente do grupo a que pertenças. Sejas popular ou não, namorar ou gostar dele continua a ser pouco aconselhável.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Íris mostrava-se nervosa e não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das idiotas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz pouco adulto. Optou por aumentar aquele rumor. Terminámos no verão. Ele pode ser muito boa pessoa, mas o respeito que tive por ele acabou. Ele é uma criança. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar com as suas palavras.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. É apenas um conselho de alguém que até te respeita e gosta de ti. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das loiras que por aqui andam. – Fez uma pausa, olhando mais atentamente para Íris – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Nunca namorei com ele, na verdade. Ele apenas descobriu que eu era homossexual... não que eu me importe que toda a gente saiba. Mas dizeres que gostas de vaginas e és lésbica é complicando numa escola. Se só dizeres que gostas de uma rapariga já é um escândalo, imagina se realmente te deitasses com alguma. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar a tua dignidade. – Respondeu ela, piscando-lhe o olho enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Só nesse momento Íris entendeu que tinha dado uma ideia errada da sua orientação sexual. Júlia achava que ela era também lésbica.
Íris queria retomar a conversa naquele momento, mas as duas nunca mais tiveram qualquer contacto... até Íris realmente descobrir a sua "verdadeira" orientação sexual e ter passado uma noite na mesma cama que Júlia."


"Íris vê uma rapariga. Tratava-se de Júlia. Ela era uma das raparigas que não tinha ido para a cama com Salvador.
– Bom dia! – Saudou ela. Era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar o rumor. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela. O toque começava a soar. A aula iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas cadeiras."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. Mas, sabes, talvez a fama dele seja apenas isso: fama. Não tem o proveito. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. E digo com toda a certeza. Não por eles terem a fama de irem para a cama com todas, mas porque tudo isso não passam de mentiras. E irás perceber o que estou a falar quando confrontares o Salvador. Ele nunca poderia ir para a cama com raparigas. Ele sempre as traía ainda antes de iniciar uma relação com elas. E o Renato fez exactamente a mesma coisa comigo.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador. Apoia-o quando o segredo dele for descoberto. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Íris não entendeu onde Júlia queria chegar com a sua conversa, só percebeu quando foi o Renato a dizer-lhe claramente. Salvador era homossexual. Era impossível ele andar a dormir com colegas. Ele e Renato tinham um caso."


"Íris viu uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela foi uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris, mas, naquele dia, a colega decidiu alterar o habitual.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Júlia já tinha descoberto. – Gostares de Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha tido coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela.
Depois desta pequena conversa, Júlia e Íris ouviram o toque a soar nos corredores e deram por terminada a troca de palavras entre elas. Abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."

E terminou aqui o Desafio de Abril.

Daqui a uns dias eu postarei o próximo desafio em que participei.

Beijos.