sexta-feira, 27 de junho de 2014

Capítulo 11

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 11

Às duas da manhã, a Natasha e o Alexandre ainda se encontravam na festa. Eram os únicos. O Alexandre já tinha bebido demais.

Horas mais tarde, o Felipe levantou-se da cama. Estava com saudades de voltar a ver a Natasha. Tomou o pequeno-almoço e foi a casa dela.
– Bom-dia, Felipe. – Foi a mãe da Natasha que o recebeu.
– Olá, senhora. A Natasha está?
– Está sim, querido. Vou chamá-la.
Ela sai da porta de casa e vai chamar a filha. Poucos segundos depois, ouve-se um grito e o Felipe foi a correr ver o que se passava. A Natasha estava na cama a dormir com o Alexandre.
– Mãe, não era preciso gritares. – Disse a Natasha.
– Que pouca vergonha é essa? – Perguntou a mãe dela, colocando a mão na anca.
– Senhora, não é nada disso que está a pensar. – Disse o Alexandre, se levantando da cama à pressa e um pouco atrapalhado.
A Natasha olhou para o namorado.
– Tu não deves nenhuma explicação para a minha mãe.
O Felipe decidiu entrar na conversa.
– Respeita a tua mãe, Natasha.
– Eu respeito, mas o Alex não tem nenhuma explicação para lhe dar.
– Vai para casa, Alexandre. – Disse a mãe da Natasha.
– Claro. – Disse à mãe da namorada e, depois, virando-se para a Natasha – Ligo-te mais tarde.
O Alexandre foi-se embora do quarto, deixando a camisola em casa da namorada por esquecimento. A Natasha olhou para a mãe.
– Viste a vergonha que me fizeste passar?
– Estás de castigo. Dá-me os teus objectos electrónicos. Não vais sair para lado nenhum. É escola, casa, casa, escola. E eu vou te buscar e trazer todos os dias.
– Não se incomode. Eu próprio posso levar e buscar a Natasha.
– Obrigada. E a única pessoa que podes convidar para entrar cá em casa é o Felipe, pois quando andavas com ele, tu tinhas mais juízo.
– Mas eu não era feliz.
A mãe da Natasha saiu do quarto fechando a porta. A Natasha olhou para o Felipe.
– O que queres de mim? Queres rir de mim?
– Não. Só queria te ver, mas parece que estavas ocupada com o outro rapaz. Agora veste-te que vamos à escola.
A Natasha olhou séria para o Felipe.
– Quando há festas ninguém vai no dia seguinte à escola.
– Não é ninguém. Tu vais. Estou à tua espera.
E dizendo isto, saiu do quarto dela.


Fim do Capítulo 11.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Capítulo 9 e Capítulo 10

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 9

Várias aulas se passaram.
Para o Felipe estavam a ser muito cansativas. Não conseguiu prestar atenção a nenhuma delas, pois ficou a olhar para a Natasha a ser carinhosa para o seu namorado.

Era o fim das aulas e o Felipe vestiu-se bem para ir a casa da mãe da Natasha. Levou a Marisa, o Edson e o Gustavo consigo.
Tocaram à campainha e só ouvem uma voz dentro de casa:
– Já vai, querido!
Era sem dúvida a voz da Natasha a pensar que seria o namorado.
Quando a Natasha abre a porta estava apenas de roupa interior.
– Ah, são vocês. – Disse ela, triste.
– Adorei a receção. – Disse o Gustavo a sorrir e a encaminhar-se para perto da Natasha.
– Está calado! O meu coração tem dono. – Disse ela, a empurrá-lo devagar – Bem, eu vou acabar de me vestir e vocês podem se sentar no sofá.
A Natasha começou a gritar.
– Mãe, eles já chegaram!
E dizendo isto foi para o quarto, mas voltou para trás.
– Esqueci-me de perguntar: Gustavo, vais à festa?
O Gustavo, que estava sentado, olhou para ela.
– Claro.
– Então o que é que estás aqui a fazer?
– Depois do jantar eu vou à festa.
Ela afirmou com a cabeça e foi para o quarto.

“Que maneiras foram aquelas de se apresentar? Ela tem namorado, embora eu o odeie.” – Pensou o Felipe.

“O Gustavo já estava a dar em cima da Natasha, mas também que coisa foi aquela de ela se apresentar daquela maneira?” – Pensou a Marisa.

Capítulo 10

Passaram uns minutos e a Natasha saiu do quarto.

“Ela está linda!” – Pensou o Felipe.

– Estás linda, Natasha. - disse ele.
– Obrigada. – Respondeu ela, indiferente – Mãe, eu vou andando.
A mãe da Natasha colocou uma mão na anca.
– Não vais a lado nenhum, enquanto não jantares.
– Mas, mãe, eu não convidei ninguém para jantar cá hoje e há gente à minha espera.
Nesse momento, ouviu-se uma buzina de um carro.
– Estás a ouvir? Chegou a pessoa que me faz feliz e que me veio buscar.
Ela saiu de casa, enquanto a mãe ainda continuava a repreendê-la. Foi em vão. Ela já devia ter ido embora.

Os convidados começaram a jantar e quando acabaram, o Gustavo deixou a Marisa e o Edson na casa da Daniela, a namorada do Edson. O Felipe achou estranha a viagem que o irmão Gustavo estava a fazer.
– Estás a ir para onde? – Perguntou o Felipe, espantado.
– Para a festa. – Respondeu o irmão, sério.
O Gustavo levou o Felipe para a festa. Quando entra, o Felipe vê a Natasha a dançar com a amiga Joana. O Gustavo deixou o irmão sozinho em segundos e, em segundos, o Felipe vê o irmão a beijar a Joana. Tanto o Felipe como a Natasha, que também estava a ver, fazem uma cara séria.

“Tenho pena da Marisa. Ela pensa que o Gustavo é um santo. Que não trai.” – Pensa a Natasha.

Nesse momento, o Alexandre aparece perto da Natasha. Estava já bêbado.
– Olá, querida!
– Credo, Alex, estás bêbado.
Alex era a alcunha do Alexandre.
– Nada disso. Apenas bebi um pouco. – Disse ele a beijar a namorada – Queres beber alguma coisa?
– Não, porque se tu estás assim vou ter de ser eu a conduzir.
Ele apenas resmungou e afastou-se dela. Nesse momento, o Felipe aproxima-se da Natasha. 
– Olá, outra vez. - saudou ele.
– Olá.
– Como é que está o namoro?
– Bem, mas não tens nada a ver com isso.
– Se eu estou a perguntar é porque eu tenho a ver com isso.
– E como está o teu namoro?
– Que namoro?
– O namoro que arranjaste em algumas semanas.
– A Carina? A Marisa contou-te?
– Não. Eu descobri sozinha. Agora deixa-me ir embora. O Alex está a minha espera para mais uma grande noite. - disse ela, a afastar-se dele. 
Ele ficou estático. Não teve reação.


Fim dos Capítulos 9 e 10.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Capítulo 7 e Capítulo 8

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 7

Dois anos passaram-se depois de muitas trocas de cartas. Todos se encaminharam para o aeroporto para irem buscar o Felipe. Assim que o viu, Marisa gritou o nome dele. O Felipe correu até aos amigos e abraçou a mãe.
– Desculpa, mãe, por ter ficado zangado contigo quando fui viajar. A viagem correu-me bem.
A mãe sorriu.
– Olá, meu querido!
O Felipe virou-se para os irmãos e para a amiga.
– Olá, pessoal!
– Eu tenho uma novidade, Felipe. E peço desculpa por estar a quebrar o aviso que me deste.
– Quem é o namorado agora, Maris? – Perguntou o Felipe, a sorrir.
– O Gustavo.
O Felipe sorriu.
– Parabéns! Finalmente se acertaram. Eu aposto no vosso namoro. – Disse ele, a abraçar o irmão Gustavo.
O Edson percebeu que o irmão estava a procurar alguma coisa ou alguém.
– O que é que tanto procuras, Felipe?
– Não vou mentir a vocês. Estou à procura da Natasha.
– Esquece, Felipe, ela não vem. – Disse a Marisa.
– Porquê?
– Felipe, desde que tu foste de viagem que as coisas ficaram diferentes por aqui. A Natasha não fala mais com a Marisa, nem com o Edson. Ela agora faz parte dos populares. Está diferente. Ainda quem fala com ela sou eu, porque sou amigo deles. – Disse o Gustavo.
O Edson olhou para o irmão Gustavo e depois para Felipe.
– Ela está a namorar.
O Felipe olhou com lágrimas nos olhos para os amigos.
– Com quem é que ela está a namorar?
– Com o Alexandre. – Respondeu a Marisa.
– Com aquele idiota?!
O Felipe não estava a acreditar.

Capítulo 8

O Felipe, assim que chegou a casa, ligou o computador e foi às redes sociais da Natasha. Ela não tinha excluído. Aproveitou e foi ver a fotos dela para ver se ela estava igual ao que era há 2 anos atrás.

“Não acredito! Ela está diferente. Não está mais aquela menina calma e tímida. Agora a melhor amiga dela é a Joana. E não acredito que a rapariga que eu amo está a andar com esta gente e a namorar este idiota.”

No dia seguinte, a Natasha levantou-se, fez a sua higiene pessoal e foi ter com a mãe à cozinha.
– Bom dia, mãe.
– Bom dia, querida. Sabes quem está de volta à cidade? O Felipe. Que tal se convidasses ele e os amigos para jantarem cá?
– Mãe, eu não sou mais amiga deles.
– Mas eu vou convidar, mesmo assim.
Nesse momento, ouvem uma buzina de um carro.
– Mãe, o Alexandre chegou. Vou com ele para a escola. Até logo.
A Natasha saiu de casa e foi para a escola. Quando chega à escola, de mãos dadas com o Alexandre, dá de caras com o Felipe. Ela sentiu-se incomodada. Ele continuava lindo.

Assim que se conseguiu soltar do Alexandre, chamou a amiga Joana para a acompanhar à casa de banho.
– Viste quem voltou? – Perguntou ela a Joana.
– Sim, o Felipe, mas finge que ele não existe.
– Claro que sim. – Respondeu ela, séria.
– Vais à festa? – Perguntou a Joana.
Sim, havia uma festa.
– Claro, amiga.
Elas saíram da casa de banho e a Joana deixou a Natasha sozinha. Nesse momento, o Felipe aproxima-se da Natasha.
– Oi! Vejo que estás sorridente. Isso é bom. Por que estás a sorrir?
– Oi! Por nada.
A Natasha ficou séria.
– Estava com saudades tuas. – Disse ele.
O Felipe ia para abraçar a Natasha, mas ela empurrou-o e foi à procura do Alexandre.
“Por que é que ela não quis abraçar-me?” – Pensou o Felipe, triste.


Fim dos Capítulos 7 e 8.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Capítulo 6

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 6

Algumas semanas passaram, e a Natasha pouco ia à escola. A Marisa e o Edson ficaram preocupados com ela.
Até que um dia, farta das faltas da Natasha, a Marisa foi ter com ela a casa.
– Olá, amiga. Vi que não tens vindo à escola... – Marisa viu o rosto da amiga.
– Credo! Estás mesmo mal. – Disse ela, a entrar em casa.
– Obrigada. Eu adoro ouvir isso. – Disse a Natasha, irónica, mas, ao mesmo tempo, séria.
A Marisa colocou a mão na boca.
– Desculpa. Não era isso que queria dizer.
O rosto da Natasha estava vermelho de tanto chorar.
– Eu não ando bem, Maris.
– É por causa do Felipe?
– Aquele idiota não podia ter ido embora sem me dizer nada.
– Calma, eu vou fazer um chá para ti.
– A casa é minha, Maris.
A Marisa olhou para ela, séria.
– Somos amigas, por isso eu sei os cantos todos à casa.
A Marisa pousou a mala e não reparou que uma carta saía de dentro da mesma. A Natasha viu e abriu a carta.

“Amiga Maris, estou com muitas saudades. Maris, eu sei que a Natasha está triste, pois o Gustavo mandou-me uma carta a dizer que ela não vai mais à escola, que vive trancada no quarto, que não sai para lado nenhum e que só te recebe a ti em casa. Por favor, ajuda-a. Isto aqui é muito bom. Pensava que não na altura, mas mudei de ideias. Fiz novos amigos aqui e tenho uma namorada linda. Não contes à Natasha, senão ela vai chorar ainda mais. Adoro-te. Beijos.”

“Aquele idiota fez-me chorar e em poucas semanas já tem uma nova namorada?! Estou farta. Eu odeio o Felipe.” – Pensou a Natasha, assim que leu a carta.

A Natasha arrumou a carta de novo na mala da amiga e sentou-se no sofá da sala à espera do chá. A Marisa nem reparou em nada.


Fim do Capítulo 6.