sábado, 26 de janeiro de 2013

Capitulo 15 - Ana Martins a salvo

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Henrique

 Eu não vos disse? O Diogo ficou com alguma das prostitutas. – Disse eu.
O meu colega olhava para mim com um olhar reprovador. Eu apenas ria.
Encaminhámo-nos para dentro do quarto da Ana Martins. Com coragem, entrámos com as nossas armas em punho. A Ana, que estava a comandar, olhou repentinamente para trás com um ar de nojo. Olhámos os três para dentro do quarto. A Ana Carretas estava a vestir-se às pressas. Que imagem...
Saímos dali a correr, antes que ela desse por nós.
Voltámos todos para a sala frustrados.
 Não acredito que o assassino escapou. – Dizia a Ana.
 E não há rasto da minha irmã, será que foi ele? – Dizia a Diana, sentando-se no sofá.
Nessa altura, as luzes "vão-se".
 Ele ainda está cá. – Disse o meu colega, pegando de novo na arma que estava no bolso de trás das calças.
A Diana levantou-se do sofá e seguiu a Ana que foi andando para o pequeno corredor que levava aos quartos.
Ouvimos batucos no lado de dentro de um quarto. A Ana respirou fundo e virou-se para nós:
 Vou contar até três, assim que chegar aos três eu abro a porta. Estejam atentos!
O meu colega dirigiu-se ao outro lado da porta, enquanto eu e a Diana ficávamos à espreita. A Ana contou até três e abriu a porta. Vimos a Ana Martins amarrada a uma cadeira. A Diana foi ter com a irmã, pedindo explicações. A Ana olhava para mim e para o meu colega.
 Isto é obra do assassino! – Disse ela.
Eu apenas afirmava com a cabeça. Eu respirei fundo. A Ana Martins estava salva.


Fim do Capítulo 15.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Capitulo 14 - Um dia para esquecer

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

23:30

Diana

A confusão instalou-se na casa. Apenas ouvia gritos e pessoas a correrem. Eu apenas queria encontrar a minha irmã. O que se passava com ela? Nessa altura, esbarro em alguém. Pego no meu telemóvel e ligo-o para ver quem era.
A minha colega Ana Rodrigues estava ao lado do Henrique e do João. Ela com um olhar quase apavorado, assim como os outros dois. Queria uma explicação, mas ela começou a falar.
– Isto é obra do assassino, Diana. Temos que nos unir.
Eu fiquei sem saber o que dizer. Porque dizia aquilo à frente dos nossos dois colegas de turma?
 Eles são policias. Estão também a resolver o caso. Anda! – Disse ela, explicando.
Corremos os quatro para a sala e pedimos aos que estavam presentes na sala que saíssem. Ficou silêncio.

Ana Rodrigues

 Tu já viste a tua irmã? – Perguntei à Diana.
 Não.
O João decidiu intervir.
 Eu e o Henrique já sabíamos que o assassino iria aparecer. Não esperávamos era que metade dos nossos colegas desaparecessem.
 O Diogo devia estar com a Ana Carretas e como a Ana Catarina também desapareceu diria que o Miguel ficou com ela também. – Disse o Henrique.
A Diana olhou para mim. Ela apenas sabia que a Ana Carretas era acompanhante de luxo, não a Ana Catarina. Expliquei-lhe e continuámos a nossa busca. As luzes ainda não tinham voltado.
Nessa altura, ouvimos um barulho que vinha do quarto da irmã da Diana. Encaminhámo-nos os quatro para o local da casa. Todas as luzes da casa ligam-se, nesse momento. Assustei-me, admito. Vi o Diogo a correr apenas com os boxers. Fiquei parada, enquanto o via a correr, amedrontado. Ouvi o Henrique a rir-se da figura do Diogo. Eu já não via mais nada. Fiquei com aquela imagem na cabeça. Ele tinha estado com a Ana Carretas?
Juro que quando chegar a casa, este dia vai ficar na minha memória. É um dia para esquecer.


Fim do Capítulo 14.

Capitulo 19

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


A Diana não estava a acreditar no que tinha acabado de ouvir. Não foi ele que matou a professora? Então era tudo mentira?
 Desculpa. – Pediu ele.
 Tudo bem, tudo bem. Então quem é que a matou?
O Bernardo encolheu os ombros.
 Não faço ideia, mas se não fui eu, então não foi ninguém do nosso grupo. O que mais ajuda ao que estamos a pensar, mas quem da nossa turma é?
 Tenho três suspeitos.
 Quais?
 A Carolina, a Sofia e a Angelina que, infelizmente, já não está entre nós.
 Elas não faziam mal, nem mesmo a Angelina, a não ser que lhe tenhas dito alguma coisa.
 Não, não disse nada, mas quem é que não diz que elas soubessem que nós éramos assassinos e para não ficarem excluídas começaram a matar pessoas?
 Não, não – Disse, ao abanar a cabeça – Elas não eram capazes. Eu penso mais na Elisa e na Bruna.
 Sim, também elas dão para enganar um bocadinho.
 Vamos tentar descobrir?
 Era uma ideia.
 Então vamos. – Disse ele, estendendo a mão para agarrar a mão dela.


Fim do Capítulo 19.
 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Capitulo 13 - Tensão no aniversário

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

22:00

Carolina

Estava a falar com a Diana. Já não via o meu irmão há algum tempo. Uma hora talvez. Só esperava que não estivesse a fazer nenhuma loucura. Também já não via a Ana Carretas há muito tempo também. Será que se passou alguma coisa com eles?
Comentei com a Diana e, embora me mostrasse estar nervosa, assegurou-me que estava tudo bem com eles.

Diana

Talvez eles estejam juntos. Era o que pensava e era a única solução para o afastamento dos dois, mas não eram os únicos. Há muito que também não via a Andreia e o Magalhães e a Madalena ia constantemente à casa de banho. Havia algo que não andava muito bem. A Ana Rodrigues também já andava de olho e afastava-se inúmeras vezes.

23:00

Diana

Deixei de ver a minha irmã e estava completamente preocupada. Tentava não transparecer, além disso ela era apenas minha vizinha aos olhos de muitos, pelo menos da turma. Ainda estava a conversar com a Carolina e há cerca de meia hora com o Guerra, mas depressa me afastei deles e tentei encontrá-la. Nessa altura, ouve-se um estrondo e as luzes da casa desligam. Agora eu tinha a certeza: isto era obra do assassino, isto era obra do 666.


Fim do Capítulo 13.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Capitulo 12 - Esteróides e aniversário

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Henrique

Cheguei à escola e fui falar das noticias que tinha ao João. Ele contou-me o que estava a fazer na altura que liguei para ele. Fiquei a olhar para ele, idiota. Com a prostituta da Ana Carretas?
 Não me digas que andaste a pedir a ela...  Eu próprio não terminei a frase.
 Claro que não. Eu perguntei-lhe sobre o assassino.
 O nosso fofo assassino! Como anda ele?
O meu colega encolheu os ombros.
 Não faço ideia. Ela não me deu nenhuma pista. Apenas disse que talvez ele tenha sido o seu cliente, mas não sabe de nada.
 Disseste-lhe que eras polícia?
 Óbvio que não.
 Ainda bem.
Nessa altura, aparece a Catarina e a Simone.
 Vamos embora, ou não? – Perguntou a Catarina, impaciente.
Nós encaminhámo-nos para a sala. Era aula de Português.

Simone

Entrei na sala e sentei-me ao lado da Catarina.
– Então? Quando é que é o próximo jogo? – Perguntou-me ela.
 Daqui a três dias. – Respondi.
 Boa sorte então.

***

Catarina

Três dias passaram e decidi ir ver a Simone a jogar. Iria apoiá-la como amiga que sou. Fiz-lhe uma surpresa e fui ter com ela, enquanto se mentalizava para o jogo. Não gostei do que vi em seguida...

***

Meses depois, já em Dezembro.

Diana

Era o meu aniversário. A minha colega Ana fez questão que eu não estivesse de serviço nesse dia. Um dia de folga para mim. De manhã acordei com gritos da minha irmã Ana Martins.
 Parabéns a você, nesta data querida...  Cantava ela.
Ela cantava muito mal. Tive as minhas doses de paciência quando a ouvia a cantar com o melhor amigo dela, o Miguel.
 O que vais fazer hoje?  Perguntou-me, enquanto abria as cortinas do meu quarto.
 Não sei.
Ela olhou para mim séria.
 Não estás a falar a sério, pois não?
Infelizmente estava a falar a sério. Eu não sabia o que era ter um dia de folga. A minha vida "girava" no assassino.
 Vamos, levanta dessa cama e vamos nos divertir. – Disse ela, já me arrancando o lençol e o cobertor de cima de mim.
Um pouco sonolenta ainda, fiz o que me ordenou. Arranjei-me, mas antes de sair de casa não pude me conter e tive que olhar para o meu caderno azul. Já alguns meses passaram e 666 nada. Olhei com atenção tudo o que tinha escrito até à altura. As observações colocavam-me preocupada.

Caderno azul da Diana:

" Algumas observações:
Ana Carretas (Fantasia dos Prazeres) - Prostituta (Pedro Guerra é o único que sabe);
Ana Catarina - a descobrir;
Pedro Guerra - a descobrir;  (SUSPEITO)
Carolina Sagres e Diogo Sagres - (problemas com bebida) uma "ajuda" para encontrar o assassino.
Pedro Magalhães e Andreia - a descobrir; (SUSPEITOS)
Bruna - a descobrir; não é suspeita de momento.
Henrique e João - a descobrir; (SUSPEITOS)
Catarina e Simone - a descobrir; (SUSPEITAS)
César - traficante - um suspeito.
Madalena e Miguel Lázaro - a descobrir. não são suspeitos de momento.
Ana Gláucia, Cátia, Hugo, Ailton, Miguel, Joana e Marta;"

Já passaram alguns meses e só sabemos isto. É muito mau para um polícia.

Bloco de notas do Henrique:

"Ana Carretas e Ana Catarina - prostitutas;
Carolina e Diogo -  uma ajuda para o caso."

Henrique

Estava com o meu colega João. Hoje à noite seria a festa de aniversário de uma colega de turma nossa. Todos iríamos. Era o momento para nos prepararmos para trabalhar. O nosso fofo assassino em série estava lá.

***

20:00

Madalena

Vinha acompanhada pelo Miguel Lázaro e as irmãs dele. Chegámos a casa da Diana, como combinado. Costumávamos chegar cedo às festas, principalmente o Miguel, mas hoje foi diferente. Fomos os últimos a chegar. Estavam todos já a divertir-se. A Carolina andava atrás do irmão. Bebidas alcoólicas na mesa eram uma perdição para ele. Para ela também, mas ele era mais inconstante. Não sabia pensar.

Ana Rodrigues

Estava com a Diana, mas depressa me afastei para trabalhar. Aproximei-me dos dois amigos Henrique e João e meti conversa.
 Estão a gostar da festa?
Vi que o Henrique estava com um bloco de notas na mão e assustou-se com a minha aproximação. Estará a esconder algo? Olhei para a expressão do amigo dele e, embora tentasse disfarçar, também o senti nervoso. Passava-se aqui algo. Estava pronta para um passo em falso do assassino.


Fim do Capítulo 12.