sábado, 18 de janeiro de 2014

À Busca de um Sonho I (Parte II)

(Observação da autora no dia 28/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "À Busca de Um Sonho I". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Capitulo 30

No Algarve, cinco adolescentes estavam preocupados.
– Têm alguma ideia de onde esteja a Mimi? – Perguntou a Teresa.
– Não. – Responderam os rapazes.
– Calma aí. – Pediu a Mariana.
– O que se passa? – Quis saber a Teresa.
– Se é verdade o que ela escreveu de não estar no Algarve, então só pode estar num sítio. – Explicou a Mariana.
– Qual? – Perguntou o Luís.
– Só deve estar em Lisboa. – Disse ela.
– Sim, mas onde? – Perguntou o Pedro.
– Tenho uma ideia. – Disse a Teresa.
– Espero que seja uma grande ideia, senão amanhã vamos limpar. – Disse a Mariana para a Teresa.
– Mariana, tu sabes a palavra passe que a Mimi usa no Messenger? – Perguntou-lhe a Teresa.
– Eu acho que me lembro.
– Então vamos ao computador.
Depois de terem ligado o computador, o Luís apressou-se a perguntar qual era a ideia que a Teresa tinha pensado.
– Ela deve ter no Messenger alguma coisa.
– E se não tiver? – Perguntou o Carlos.
– Se não tiver estamos mal, muito mal.
Entraram no Messenger da Mimi e não foi preciso muito para descobrirem onde ela estava: no seu nick do Messenger estava lá o seguinte: “Estou farta disto, vou para casa da Patrícia em Lisboa, preciso de paz”.
– Aqui está. – Disse a Teresa.
– Como é que ela se lembrou da Patrícia, a nossa colega? – Perguntou a Mariana.
– Ela é uma génio, como a Mimi, e é a única colega que consegue guardar segredos. – Respondeu a Teresa.
– Próxima paragem: Lisboa! – Gritou o Pedro.
– Não, Pedro. – Negou o Luís.
– Não o quê? – Quis saber o Carlos.
– Eu preferia ir sozinho.
– Tu estás louco! Isto é um grupo, temos de ir todos. – Disse a Teresa.
– Mas eu queria ir sozinho.
– Para quê? Para ela te mandar embora? – Perguntou o Carlos.
– Não, para ela me desculpar. – Respondeu ele.
– O quê? Achas que ela vai te desculpar? E já agora, desculpar do quê? – Quis saber o Pedro.
– De tudo.
– Tu é que sabes, mas isto devia ser em grupo. – Disse-lhe a Mariana, concordando com a Teresa – Tens aqui a morada.
– Podem ficar descansados que eu trago-a de volta. – Tranquilizou o Luís.
– Está bem. – Disse a Mariana.
– Teresa, importas-te que eu peça aos teus seguranças para me levarem a Lisboa?
– Não me importo. Podes ir à vontade. Eles até sabem onde é a casa da Patrícia.
– Obrigada. Até logo!
– Até logo. – Disseram eles.
Capitulo 31

O Luís foi ter com os seguranças da Teresa no outro hotel e eles levaram-no a  Lisboa. Enquanto o descapotável ia fazendo o seu percurso, a temperatura pelo caminho ia descendo. O Luís parecia satisfeito por ir à procura da Mimi, pois saberia que agora ficaria tudo bem entre eles.
A viagem durou 4 horas e o Luís estava pronto para trazer a Mimi de volta para o Algarve. A Patrícia vivia numa vivenda com os pais e era rápido o Luís descobrir a casa. Chegou a casa da Patrícia e bateu. Quem foi abrir a porta foi a Patrícia, que o atendeu.
– Está aqui a Mimi? – Perguntou ele.
– Não.
O Luís entrou à pressa, sem que a Patrícia pudesse impedir.
– Aqui está ela. – Disse ele.
A Mimi estava sentada no sofá da sala a ver televisão.
– Que fazes aqui? – Perguntou a Mimi.
– Vim levar-te para o Algarve. – Respondeu o Luís.
– Eu não saio daqui. – Disse a Mimi.
– Se não saíres daqui, eu também não saio. – Disse, virando-se para a Patrícia – Tem mais um quarto?
– Trata-me por tu, se faz favor, e tenho mais um quarto. – Respondeu a Patrícia.
– Está bem. Obrigado. – Disse ele.
– Como é que tu vieste? – Perguntou a Mimi ao Luís.
– Os seguranças da Teresa levaram-me.
– Tu não podes me levar. – Disse-lhe ela.
– Porquê?
– Porque eu não quero ir-me embora.
O Luís virou-se para a Patrícia e pediu-lhe para sair. Quando ela saiu, o Luís sentou-se ao lado da Mimi.
– Todos nós queremos que voltes.
– Até a Teresa? – Quis saber a Mimi.
– Sim, até a Teresa.
– Mas eu não vou, não quero ter pesadelos.
– Por isso é que vim. – Disse-lhe o Luís.
– Vieste para quê? Para eu saber que vocês não se esqueceram de mim?
– Nós precisamos de ti, Mimi.
– Mas se a culpa é toda minha de vocês não conseguirem fazer a banda, eu vou-me embora. – Disse a Mimi.
– Não éramos capazes de fazer uma banda sem ti.
– Eu não contribuo nada para a banda.
– Estás enganada. Nós vamos esforçarmo-nos para que a banda funcione. – Disse-lhe o Luís.
– Eu não consigo, desisti.
– Não digas isso.
– Eu não quero ter pesadelos. – Disse-lhe ela.
– Há umas semanas atrás eu queria marcar contigo um encontro para falarmos sobre a nossa vida, lembras-te? – Perguntou o Luís.
– Sim e eu recusei.
– Mas nós temos de falar.



Capitulo 32

Entretanto, no Algarve estava tudo a correr mal. O Ricardo, o ex namorado da Teresa, tinha estado no hotel onde ela estava com os amigos e o novo namorado. Tinha havido uma discussão. Mas o Ricardo não vai desistir da ex namorada.
– Agora que a Mimi se foi embora é que chegam os problemas, já viram isto? – Disse-lhes a Teresa.
– Porque é que não me disseste que tinhas um ex namorado? – Perguntou-lhe o Pedro.
– Porque quase toda a gente tem. – Respondeu ela.
– Mas entre namorados ninguém pode mentir. – Disse-lhe ele.
– Eu sei, desculpa. – Pediu ela.
– Está bem.
– Como estará a conversa do Luís com a Mimi? – Perguntou o Carlos.
– Não deve estar boa, se tivesse boa já estavam cá. – Disse-lhe a Mariana.
O telemóvel da Teresa tocou.
– Estou? São os pais da Mimi, ah, Olá, senhor Miranda, como vai? Ah, já sabe? Com todo o respeito senhor Miranda, mas a sua mulher foi a principal responsável pelo desaparecimento da Mimi. Pede desculpa? Só agora? Ah, falou com a sua mulher. Já percebi. Obrigada, senhor Miranda. – Desligou o telemóvel e olhou para os amigos.
– A mãe da Mimi pede desculpa pelo que fez e diz que a Mimi já pode fazer a banda.
– A sério? – Perguntou a Mariana.
– Sim. Finalmente. – Disse a Teresa.
Nesse momento, batem à porta. A Teresa foi abrir e deparou-se com o Luís e a Mimi.
– O que é isto? Já chegaram? – Perguntou a Teresa, sem acreditar.
– Só passaram 5 horas. – Disse o Carlos.
– Tenho novidades para vocês. – Disse o Luís.
– São más? – Perguntou o Carlos.
– Não. – Respondeu a Mimi.
– Primeira novidade: Eu e a Mimi já nos entendemos e namoramos. Segunda novidade: Ela vai voltar para a banda. – Disse o Luís.
– Calma aí – Pediu o Pedro – Vais mesmo para a banda?
A Mimi fez um “sim” com a cabeça.
– Boa! – Disse o Pedro.
– Mimi, antes de tudo isto recomeçar, eu queria pedir desculpa. – Pediu a Teresa.
– Eu aceito as desculpas. – Disse a Mimi.
– Temos uma novidade para vos contar. – Disse a Mariana.
– Qual? – Perguntou o Luís.
– A mãe da Mimi pede desculpa à Mimi e diz para ela recomeçar com a banda. – Disse a Mariana.
– A sério? – Perguntou a Mimi.
– Sim. – Respondeu o Carlos.
– Ainda bem. – Disse a Mimi.
– Agora só há um pequeno problema. – Disse o Pedro.
– Qual? – Perguntou o Luís.
– O ex namorado da Teresa apareceu. – Explicou o Pedro.
– Isso é mau. – Disse a Mimi.
– Pois é. O que faço? – Perguntou a Teresa.
– Fala com ele e diz-lhe que não vai valer de nada que sejam namorados de novo e pergunta-lhe se podem ser amigos. – Disse-lhe a Mimi.
– Exacto. Obrigada. Vou ligar-lhe.
– O quê? – Perguntou o Pedro – Tu tens o número dele, Teresa?
– Acalma-te, Pedro. Ele é só um ex namorado e, além disso tens de confiar nela. – Pediu-lhe o Carlos.
– Pois é. Desculpa, Teresa. – Pediu o Pedro.
– Está bem. – Disse ela, saindo da sala juntamente com o Pedro.
– Na relação do Pedro e da Teresa há só uma coisa que interessa: A desculpa. Depois disso, fica tudo bem. – Disse o Carlos ao Luís e à Mimi – Foi uma relação que nunca consegui entender.
– Mas porque fugiste? – Perguntou a Mariana.
– Fugi por causa de tudo o que se passa na banda. – Disse a Mimi.
– Mas eu não compreendo porque fugiste. – Disse a Mariana.
– Por causa disso mesmo.
– Mas isso não te dava para fugires do Algarve.
– Ai não? Então e os pesadelos?
– Pois.
– Agora vamos ter com o representante. – Disse o Luís.
– Vamos à noite ao bar KS3 ter com o representante. Não é agora. – Disse o Carlos.
– Claro que não. – Disse o Luís.
– Já liguei ao Ricardo e ficámos amigos. – Disse a Teresa, indo para onde os amigos estavam.
– Que bom! – Exclamou a Mimi.
– Agora só falta esperar pelas 21:00.
– Não. Não se esqueçam que eu e a Mariana amanhã íamos ser empregadas. – Relembrou-lhes a Teresa.
– Empregadas? – Perguntou a Mimi.
– Sim. Tu desapareceste e eu fiquei rotulada de a irresponsável, porque era eu que tomava conta de vocês.
– Temos de falar com os pais da Teresa. – Disse a Mariana.

Capitulo 33

Correram para o hotel onde se encontravam os pais da Teresa, falaram com o recepcionista e, de seguida, foram ao quarto dos pais da Teresa. O pai abriu a porta e viu a Mimi.
– O que é que a Micaela está aqui a fazer?
– Pai, não me metas de castigo, a Mimi regressou.
– Pois, parece que sim. Não vão ficar de castigo. – Disse o pai.
– Ainda bem. Obrigada, senhor. – Agradeceu a Mariana.
– De nada. A tua mãe já te deixa fazer a banda, Micaela? – Perguntou ele.
– Já, mas quem me disse foi a Mariana.
– Isso é bom. Quando é que vão falar com o representante? – Perguntou o pai da Teresa.
– Hoje no bar KS3. – Respondeu o Carlos.
– Ainda bem. Vão acabar a banda em Setembro, não é? – Quis saber o pai da Teresa.
– Nem pensar. Vamos continuar com a banda até sermos velhos, não é? – Disse a Mimi, olhando para os amigos.
– Exactamente. – Disse o Pedro, a responder por todos.
– Está bem. Eu depois falo com a minha mulher. Adeus.
– Adeus.
Os seis adolescentes observaram o pai da Teresa a fechar a porta e, de seguida, voltaram ao quarto das raparigas no outro hotel. A banda iria começar, ou recomeçar. Estavam prontos para serem famosos.

Capitulo 34

As 21:00 não tardaram a chegar e prepararam-se todos para irem ao bar KS3. A Teresa chamou os seus seguranças para os levarem ao bar. Os seis adolescentes estavam vestidos com roupas descontraídas e esboçavam largos sorrisos.
Depois de todos se terem acomodado no descapotável, seguiram pela estrada fora até ao bar. Ao longo de todo o percurso, os adolescentes não conversaram, mas estavam contentes. Quando chegaram à porta do bar, dois seguranças da Teresa saíram do interior do descapotável e contornaram o carro chegando à porta de trás do veículo. Um dos seguranças abriu a porta e um outro estendeu a mão à Teresa que estava ao pé da porta. Teresa deu a mão ao segurança e saiu do descapotável, seguida pela Mimi e pela Mariana. Quando foi a vez dos rapazes saírem do carro, o Pedro olhou para a mão do segurança que estava estendida e o segurança, ao ver o olhar do Pedro e apercebendo-se que ele era um rapaz, tossiu falso e baixou a mão rapidamente. Fez um gesto com a outra mão pedindo-lhe que passasse. Pedro desviou o olhar que estava pousado no segurança e saiu do descapotável. De seguida, os outros dois rapazes também saíram. Os três rapazes deram a mão às raparigas e lá foram os seis para dentro do bar, deixando os seguranças para trás.
Quando entraram, ficaram espantados. Havia balões, panfletos, fitas e no pequeno palco estava colado um papel enorme, vermelho que dizia: “Hoje, há concerto! Os 3+3 vão actuar depois de terem acontecido alguns problemas. Apareçam, vai ser um grande concerto.”
– O que é que se passa aqui? – Perguntou, espantada, a Mariana.
– É o dia mais esperado por toda a gente, especialmente os fãs, os vossos fãs.
O representante tinha ouvido a pergunta da Mariana e apareceu de dentro do balcão. Os seis adolescentes estavam espantados.
– Como soube que nós iríamos cá? – Quis saber o Pedro.
– A mãe da Micaela disse-me o que se passou. – Respondeu ele.
– Então isto tudo quer dizer que vamos dar um concerto? – Perguntou, ainda espantada, a Mariana.
O homem fez um “sim” com a cabeça.
– E na próxima semana têm um concerto em Lisboa. – Continuou ele.
Os adolescentes ficaram mais espantados ainda.
– O quê? – Perguntou o Carlos sem conseguir acreditar – Isso quer dizer que temos de viajar até Lisboa para fazermos um concerto?
– Sim. – Respondeu o homem – Agora chega de perguntas e preparem-se para o concerto.

***

Passou-se meia hora, as pessoas já tinham entrado e estavam à espera da banda até que o barman anunciou:
– E agora, senhoras e senhores, chegou o momento de ouvirem o espectáculo dos 3+3.
Os rapazes foram os primeiros a aparecerem à frente das pessoas com os seus instrumentos. De seguida, apareceram as raparigas e juntos começaram a cantar, dançar e tocar. Antes de começarem a cantar, a Micaela engolia em seco e fechou os olhos por alguns segundos. Este era o seu sonho, tinha a certeza. Depois de umas músicas cantadas, foi a vez dos duetos que dois adolescentes pertencentes aos 3+3 fizeram. Quando foi a vez da Micaela e do Luís, a plateia ficou ao rubro. O Luís e a Micaela cantavam para um bar cheio de gente, mas com os olhos apenas um para o outro. Interpretaram a canção de forma carinhosa e, à medida que a música avançava para o final, todos perceberam que era uma canção para duas vozes que nasceram para cantar juntas.
Quando terminaram, houve um momento de silêncio. Depois, o bar irrompeu em aplausos. Até os outros membros da banda bateram palmas, embora pensassem que a Micaela e o Luís tinham-lhes tirado a popularidade. No meio de todos aqueles gritos e aplausos e arrebatada pela reacção do público, a Teresa apresentou o nome dos seus amigos. A Teresa fez sinal aos rapazes para tocarem e, em muito pouco tempo, os 3+3 tinham transformado o bar num pavilhão e num autêntico concerto. Cantavam sobre ser amigos, acreditar uns nos outros e serem muito sinceros. Quando a música acabou, todo o bar era uma grande festa. Quando o concerto acabou, a mãe da Mimi foi ter com a filha.
– Pensei que não te estavas a divertir aqui.
A Mimi sorriu, mas antes que pudesse responder, a mãe continuou:
– Afinal tens boa voz e afinal enganei-me.
A Mimi sorriu. Era incrível o que se estava a passar, era mais do que ela podia ter sonhado e estava a acontecer tão depressa.
– Obrigada por perceberes, mãe.
– Foi difícil, mas percebi. – Disse a mãe, a rir-se.
As duas sorriram uma para a outra. Mimi não tinha dúvidas, este foi o melhor verão de sempre.

Capitulo 35

A noite foi inesquecível e a Mimi não teve um único pesadelo. No dia seguinte, a diversão continuou quando o representante foi ter com eles ao hotel onde estavam hospedados e lhes disse que tinham de viajar para Lisboa, pois os fãs de Lisboa queriam que eles fizessem um concerto no pavilhão atlântico. Era dia 22 de Agosto e eles decidiram ir no dia seguinte de viagem para a capital.
Depois de terem conversado com o representante, foram para a piscina do hotel. Lá, entregaram-se a um alegre convívio com as pessoas que os reconheciam. Até cantaram e dançaram um pouco. A tarde continuou animada e à noite os 3+3 estavam na rua a olhar para as estrelas, a gozar o seu merecido triunfo.
– Que grande animação! – Exclamou o Carlos.
– Amanhã vamos embora para Lisboa. – Disse o Luís.
– Temos de dizer adeus ao Algarve. – Disse a Teresa.
A Micaela sorriu com ar sonhador.
– Parece que o nosso sonho tornou-se realidade.
A Mariana fez um sim com a cabeça.
– Durante umas férias conseguimos fazer uma banda. É incrível. – Lembrou ela.
Todos se riram. Depois houve um momento de silêncio até que o Pedro disse:
– Este foi o melhor verão de sempre.
Todos fizeram um sim com a cabeça. E lá foram eles pela rua fora contra tudo e todos. A noite não podia ter sido mais perfeita. Tinham uma nova etapa à sua frente e os 3+3 iam a caminho, o que quer que o futuro lhes reservasse.


Fim de À Busca de um Sonho I.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigada pelo comentário, a sua opinião é importante para o escritor.

Avisos:
1- Não costumo responder pelos comentários. Deixe um link do seu blogue, ou contacte-me pelas minhas redes sociais presentes aqui.
2- Caso necessite de resposta, eu responderei pelos comentários, porém deixarei a minha resposta apenas durante algum tempo indeterminado. O Blogger ainda faz contagem de comentários do próprio autor e, como sabe, faço sempre uma retrospectiva todos os anos. Não se esqueça de clicar no "notifique-me" para que receba notificação sempre que eu responder ao seu comentário.